Portugal refugia-se numa certeza de anos de ditadura, mas que já não existe há 32 anos e por isso mesmo, utiliza-a como desculpa para os momentos menso bons ou mesmo maus que vai vivendo.
A verdade é que o processo, de uma república democrática, tem vindo a ser apreendido. emocracia é algo que não surge de um momento para o outro. As liberdades individuais, tão apregoadas e tão em voga dizer a toda a hora comoa rma de relutancia àquilo que não é permitido fazer, não são mais do que jogos de poder individuais que acabam quando roçam as liberdades individuais dos sujeitos que estão sentados ao nosso lado na mesa de café.
neste momento sentimo-nos limitados. Uma limitação de acção que parte, em muito, da falta de dinheiro que a maioria sente, de cada vez que poe a mão no bolso para pagar o café.
Sou de uma geração nascida a olhar para o futuro como bem - estar, mais individual do que colectivo, e na verdade, hoje em dia ninguém me garante que terei mais estabilidade do que que aquela que têm os meus pais.
E em todo este processo, resta-me o direito de dizer que posso reinvindicar e até fazer greve, ainda que por um qualquer absurdo tenha que pedir autorização prévia, e mesmo assim, as garantias de ter um suporte para o meu futuro são diminutas.
A democracia, não é um regime de libertinagem, mas de compromisso, responsabilidade, de salvaguarda de direitos e de deveres.
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