28.1.05

Novas Fronteiras em Bragança

Novas Fronteiras” em Bragança. Auditório Paulo Quintela foi pequeno para acolher os independentes, simpatizantes e militantes do PS.
O Auditório do Paulo Quintela em Bragança tornou-se pequeno no passado domingo para receber o grupo de militantes, simpatizantes e independentes que coincidem na concepção de que o Partido Socialista é o partido melhor colocado para travar o processo de degradação política, económica e social que o país atravessa.
A iniciativa enquadrou-se no processo geral que o PS incrementou a nível nacional, mas no caso de Bragança, parece ter transparecido uma certa periferia na forma como o fórum foi enquadrado no projecto geral do Novas Fronteiras. Na verdade, não pôde ser assinalada a presença de um nome destacado do partido, com excepção de Armando Vara que no seu discurso pediu a maioria absoluta nas eleições de 20 de Fevereiro.
Perante um auditório recheado de nordestinos ávidos de novas ideias, os intervenientes dirigiram-se para uma plateia copiosa de aplausos, resplandecendo, em muitos dos oradores, diferentes formas de dizer o mesmo.
Como súmula geral ficou a reivindicação de uma “discriminação positiva” para o nordeste transmontano, de forma a que a região possa descolar do atraso estrutural em que se encontra. A duplicação do IP4, o IC5 e o IP2 foram as exigências mais glosadas nos discursos dos vários intervenientes.
As energias renováveis foi um tema várias vezes suscitado, mas a barragem do Sabor constituiu um verdadeiro “tabu” nas intervenções mais politizadas.
Mota Andrade no discurso de encerramento prometeu lutar pela concretização desses projectos, elegendo também como uma prioridade a criação de um ensino superior de qualidade em Bragança, que nas palavras de Armando Vara “ não tem que ser uma Universidade”.
Destaque dado à intervenção do professor José Manuel que colocou como centro da sua intervenção a problemática da cidadania, chamando a atenção para a igualdade de tratamento dos cidadãos com deficiência. “Eu sou invisual e vivo bem comigo e com o mundo, talvez as pessoas não vivam bem com a invisibilidade que têm perante mim”, concluiu o professor numa clara chamada de atenção para os variados problemas com que os deficientes da região se debatem.
Fernando Peixinho defendeu uma “discriminação positiva” para a região, salientando que o nordeste só poderá avançar com a inteligência de todos; e que o segredo para o desenvolvimento regional tem como principais chaves a “competitividade fiscal em relação a Espanha, como via para a mobilização de investimentos estrangeiros e a criação de agências regionais de desenvolvimento”. No final, o dirigente socialista deixou ficar uma ideia algo original ao defender a criação de grandes reservas de água, “que no futuro, poderão, quem sabe, servir para comercializar”.
Do conjunto das intervenções que deram como resumo um diagnóstico de problemas de todos sobejamente conhecido, destaca-se a intervenção de Bruno Veloso, líder da JS Bragança, que defendeu a criação de incentivos fiscais que permitam a fixação de jovens e de empresas da área da tecnologia, apontou ainda como prioridades de futuro “isenções fiscais durante 5 anos a empresas jovens” e “uma aposta nos recursos naturais e ambientais”, tendo ainda eleito como prioridade de desenvolvimento a defesa de habitats com estatuto especial de protecção; a requalificação e aposta no turismo de natureza e o incremento de produção de energias alternativas.
Não especificou, contudo, a que energias alternativas se referia.
Bruno Veloso concluiu com uma frase optimista: “Bragança sempre jovem e um distrito com futuro”
.
A surpresa da tarde eclodiu nas palavras de Artur Pimentel. O presidente da Câmara Municipal de Vila Flor, num jeito retórico e compassado exprimiu o sentimento que naquele momento lhe ia na alma com a seguinte frase : “ Já me cheira a poder”.
O dito fez surgir um esboço de sorriso em alguns companheiros do partido, mas nem por isso foi aplaudido.
Pimentel disse não querer qualquer tipo de discriminação positiva para a região, sublinhando que os “transmontanos querem ser tratados como iguais e nada mais”.
A reiteração da confiança em José Sócrates por parte do Presidente da Câmara Municipal de Vila Flor surgiu a propósito de alguns casos algo problemáticos que nos últimos tempos têm preocupado alguns autarcas nordestinos. “Vamos compor as pontes que estão a cair no nordeste transmontano. Tenho confiança no Engº José Socrates”. Disse.

in Noticias do Nordeste

27.1.05

Vou Votar PS!

Freitas do Amaral, fundador do CDS-PP, escreve hoje na revista Visão.
Com enorme lucidez afirma que José Sócrates já provou que é um bom ministro, enquanto Santana Lopes demonstrou ser um mau primeiro-ministro.

Será que a direita ainda não está convencida?

«...Um Governo do Partido Socialista não passará o tempo a dizer mal do passado e a invocar o passado para justificar as incapacidades da governação. Não vai ser repetido o discurso da tanga...»
José Sócrates
in «Antena 1», 2005-01-26

26.1.05

Não resisti...

Depois de ter recebido este e-mail com a nova palavra de lingua portuguesa não resisti em partilhá-lo com vocês.
A Brincar a Brincar.....

"Santanice (de Portug. Santana)- acto ou acção de alguém que acaba sempre por prejudicar outro alguém e ser também ele prejudicado com esse acto ou acção, sem ter consciência disso. Forma de agir inopinada e irresponsável que prejudica toda a gente envolvida directa ou indirectamente na acção, sem que o autor tenha uma consciência absoluta dos consequências dessa acção - "fez-lhe uma santanice" " acabou por se santanizar" "se disse isso vai ser santanizado", estupidez, parvoíce, inexperiência, irresponsabilidade de grande dimensão, efeito negativo de algo dito ou feito por um inconsciente com poder para o fazer."

25.1.05

Porque é que Santana é Primeiro Ministro

Não resisti publicar aqui este post do António José Seguro....DELICIOSO!


"Não assisti à entrevista que Pedro Santana Lopes "concedeu" ontem, à SIC-Noticias. Hoje de manhã vi uma sintese dos seus comentários. Afinal Santana não é responsável por nada. Na tomada de posse não conseguiu ler o discurso, porque não foi ele quem o escreveu, e o Presidente Sampaio mandou por no máximo o aquecimento... Não foi a eleições antecipadas porque o Presidente não as marcou... Não deslocalizou o Ministério da Economia para o Porto, porque a Comunicação Social se opôs... O debate do programa de Governo correu-lhe mal porque estava muito calor, presume-se que tenha sido Mota Amaral quem tenha desligado o ar condicionado... O ano escolar não iniciou na data prevista, porque os computadores e o programa de uma maldita empresa não funcionaram como ele queria... O Dr. Henrique Chaves abandonou o Governo porque quis... ele, Santana, não o obrigou... foi de livre vontade... ...e mesmo a culpa de ter sido Primeiro-Ministro não é dele, mas de Durão Barroso que aceitou ser Presidente da Comissão Europeia e abandonar o Governo a meio do mandato. Em suma, Santana Lopes é Primeiro-Ministro mas a culpa não é dele. Nem dos portugueses, acrescento eu.

Publicado por António José Seguro em 02:42 PM "

24.1.05

Começo a duvidar que o PCP seja de esquerda!!

"Para que é que o PS precisa de uma maioria absoluta? "

É com esta pergunta que Bernardino Soares nos brinda...Afinal quem é o verdadeiro adversário do PCP?Será a direita ou a esquerda?Será o CDS ou o BE?Será o PSD ou o PS?

Para quem quer mudar a sério como apregoa nos seus "outdoors" começa mal este PCP!
Para mudar na acção importa também mudar o discurso e eleger claramente os adversários se a direita que governou o País nestes dois anos se o PS que hoje e cada vez mais representa a esquerda democratica e credivel e que tem pela primeira vez a hipótese de governar Portugal com uma maioria absoluta que servirá o País, garantirá a estabilidade governativa e fá-lo-á com o seu próprio programa, defenindo um verdadeiro rumo para Portugal!

Este Jovem Bernardino Soares e Jerónimo a continuarem assim, ficarão na história como os coveiros do PCP

11.1.05

CARTA DE SOCRATES AOS MILITANTES DO PS

Caro(a) Camarada,
As eleições do próximo dia 20 de Fevereiro são muito importantes para o futuro de Portugal. Nestas eleições, os portugueses sabem que só o Partido Socialista pode constituir uma alternativa de esperança e têm, por isso, os olhos postos no PS.
Só o PS pode dar a Portugal um Governo sério e competente, credível e que inspire confiança. Só o PS está em condições de promover em Portugal uma mudança política, capaz de restaurar a esperança e de dar ao País uma nova ambição e um novo rumo, orientado para o crescimento económico, a promoção do emprego, a redução das desigualdades e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
O País quer confiar no PS e o PS não faltará á chamada. Conto com o empenhamento e a dedicação de todos os militantes do Partido Socialista, que se apresenta unido e mobilizado neste momento decisivo.
Façamos uma campanha pela positiva, que contribua para a elevação do debate político e que se centre na divulgação das propostas políticas do PS para o futuro de Portugal. Vamos combater o desalento e a tentação da abstenção. É preciso que os portugueses compreendam que é o seu futuro que está em jogo e que o voto de cada um conta para dar a Portugal um Governo estável, para quatro anos, como só o PS pode assegurar.
É para esta tarefa que convoco todos os militantes e simpatizantes do PS. Vamos dizer aos portugueses que é altura de voltar a acreditar em Portugal!
Um abraço amigo,

José Sócrates