12.5.05

IVG

Por vezes a dureza das palavras e a intolerância, perante opiniões divergentes, revelam a ignorância de quem as profere.

Quando se fala em Interrupção Voluntária da Gravidez, existe sempre da parte dos opositores à alteração da lei exageros e extremismos infundados (para além de motivos religiosos que pretendem impor a sua doutrina). Por vezes torna-se dificil fugir deste diálogo, que se torna de baixa elevação. Já assistimos a tudo...às comparações mais escabrosas, mas a deste páraco é surreal...

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=536238&div_id=291

Sempre defendi que a lei deve ser alterada na AR, por principio.
Estarei hoje como em 1997 do lado dos movimentos que apelam à despenalização, estarei como estive (em representação da JS e da SG da JS Jamila Madeira, no julgamento de Aveiro) ao lado das mulheres que sofrem e que são julgadas.
A luta só terminará quando mais nenhuma mulher sofrer a humilhação pública, perante uma atitude pessoal...um "direito fundamental" que lhe assiste.

Pelas mulheres que sofrem o drama do aborto clandestino e pela alteração da lei, deve o PARLAMENTO DECIDIR.


"DIREITOS FUNDAMENTAIS NÃO SE REFERENDAM"

1 comentário:

Anónimo disse...

Não pude deixar de me sentir indignado, revoltado e diminuido quando fui confrontado com as declarações desse padre! Em pleno século XXI, no mundo civilizado é INADMISSÍVEL que se pratique ainda a "caça ás bruxas" que foi corrente na idade média! Será que o clero ainda não percebeu que o IVG é um direito que assiste as mulheres!? Que será um mal menor do que as situações posteriores?
Acabo o meu "post" por propor um referendo: Concorda com a morte por fuzilamento em casos de estupidez crónica e incurável, como é este caso?
Meu amigos! De certeza que ganhava o sim.......