DEMOCRACIA,CIDADANIA,OPINIÃO (DECIDO) Por vezes desfraldamos bandeiras, erguemos os braços no ar, cantamos vitória...Agimos, manifestamos e celebramos!Esta é uma das muitas vantagens que a Democracia nos oferece, sejamos generosos, alimentemos a DEMOCRACIA com CIDADANIA, construamos a nossa OPINIÂO e PARTICIPEMOS.... Tudo isto porque: "A DEMOCRACIA SOMOS NÓS!"
27.3.06
26.3.06
Pensamento do Dia
"A Direita portuguesa é um abismo de bom senso. O PSD informou a Nação que não pretende ser uma “produtora de eventos televisivos”. O CDS-PP sonha com a fábula de uma “oposição sexy”. Sem destino ou política, a Direita excita-se com o trivial, indigna-se com as “traições” e ameaça o País com a sua irrelevância. Distante do mundo dos vivos, a Direita vai estimulando a indiferença no mais atento cidadão. Incapaz da acção política, fechada no pequeno mundo da pequena intriga, a Direita desliza à superfície de uma imagem."
Diário Económico
25.3.06
Portugal, democracia, e nós... E agora?
Portugal refugia-se numa certeza de anos de ditadura, mas que já não existe há 32 anos e por isso mesmo, utiliza-a como desculpa para os momentos menso bons ou mesmo maus que vai vivendo.
A verdade é que o processo, de uma república democrática, tem vindo a ser apreendido. emocracia é algo que não surge de um momento para o outro. As liberdades individuais, tão apregoadas e tão em voga dizer a toda a hora comoa rma de relutancia àquilo que não é permitido fazer, não são mais do que jogos de poder individuais que acabam quando roçam as liberdades individuais dos sujeitos que estão sentados ao nosso lado na mesa de café.
neste momento sentimo-nos limitados. Uma limitação de acção que parte, em muito, da falta de dinheiro que a maioria sente, de cada vez que poe a mão no bolso para pagar o café.
Sou de uma geração nascida a olhar para o futuro como bem - estar, mais individual do que colectivo, e na verdade, hoje em dia ninguém me garante que terei mais estabilidade do que que aquela que têm os meus pais.
E em todo este processo, resta-me o direito de dizer que posso reinvindicar e até fazer greve, ainda que por um qualquer absurdo tenha que pedir autorização prévia, e mesmo assim, as garantias de ter um suporte para o meu futuro são diminutas.
A democracia, não é um regime de libertinagem, mas de compromisso, responsabilidade, de salvaguarda de direitos e de deveres.
A verdade é que o processo, de uma república democrática, tem vindo a ser apreendido. emocracia é algo que não surge de um momento para o outro. As liberdades individuais, tão apregoadas e tão em voga dizer a toda a hora comoa rma de relutancia àquilo que não é permitido fazer, não são mais do que jogos de poder individuais que acabam quando roçam as liberdades individuais dos sujeitos que estão sentados ao nosso lado na mesa de café.
neste momento sentimo-nos limitados. Uma limitação de acção que parte, em muito, da falta de dinheiro que a maioria sente, de cada vez que poe a mão no bolso para pagar o café.
Sou de uma geração nascida a olhar para o futuro como bem - estar, mais individual do que colectivo, e na verdade, hoje em dia ninguém me garante que terei mais estabilidade do que que aquela que têm os meus pais.
E em todo este processo, resta-me o direito de dizer que posso reinvindicar e até fazer greve, ainda que por um qualquer absurdo tenha que pedir autorização prévia, e mesmo assim, as garantias de ter um suporte para o meu futuro são diminutas.
A democracia, não é um regime de libertinagem, mas de compromisso, responsabilidade, de salvaguarda de direitos e de deveres.
21.3.06
Pátria
Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Dum longo relatório irrecusável
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
-Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo
Sophia de Mello Breyner Andressen
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Dum longo relatório irrecusável
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
-Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo
Sophia de Mello Breyner Andressen
17.3.06
PURA DEMAGOGIA
"As diversas campanhas eleitorais em que estivemos envolvidos foram muito importantes para a nossa credibilização junto da direcção nacional do Partido Socialista. O capital político e a respeitabilidade que conquistámos serão fundamentais para a nossa relação com o Partido Socialista conseguirmos a vitória para algumas das nossas bandeiras políticas."
Pedro Nuno dixit
15.3.06
CARICATO
Não posso deixar de achar curioso, diria mesmo caricato, que uma semana após receber a convocatória para a Comissão Nacional que irá marcar o próximo congresso nacional da JS, receba em casa uma segunda carta a comunicar a constituição da ONESES E ONESEBS, grandes bandeiras da moção aprovada no congresso de Guimarães em 2004, a importância de uma nova direcção para ANJAS, entre outras informações que mais parecem a necessidade de mostrar serviço.
1 - É verdade que terminámos um ciclo eleitoral, e que essas mesmas eleições nos ocuparam algum tempo, mas não o suficiente para a total inércia da estrutura nos últimos quase 2 anos.
Os actos eleitorais devem permitir-nos exercer o nosso dever de agentes políticos promovendo o debate e reflexão. Enquanto estrutura política é obrigação da JS concentrar-se na acção e na intervenção política sempre e em qualquer momento, independentemente do calendário eleitoral.
2 - Durante os últimos dois anos muitas foram as oportunidades, mas é já perto do congresso que se tenta criar a ONESES E ONESEBS e se responsabilizam as estruturas concelhias e federativas pelo insucesso na criação das mesmas.
3 - Durante os últimos 2 anos ouvi várias vezes o Presidente da Assembleia Geral da ANJAS manifestar a sua disponibilidade para marcar eleições internas. 5 meses depois das autárquicas e 3 dias antes da Comissão Nacional que marca o Congresso Nacional é que o SN volta a falar nisto.
4 - A referida carta fala ainda em reuniões com vários secretários de estado e iniciativas parlamentares, incluindo o ante projecto-lei com vista à alteração do código civil que prevê que seja possível o casamento entre homossexuais. Parecia interessante, não fosse a falta de debate interno sobre os mesmos temas, a falta do contacto com os militantes de base, e ver que essas iniciativas são meras reacções a outras forças políticas, como se houvesse um concurso para ver quem é o primeiro a tomar a iniciativa.
Está na hora da JS voltar a ter uma atitude consciente, consertada com as bases, responsável e responsabilizadora.
Depois de 2 anos com muito pouca informação, receber tanta informação e a promessa de tanta actividade, com a ideia de que se não for cumprida é culpa de todos menos do actual secretariado nacional parece piada e faz-me lembrar uma animação que recebi no outro dia por mail - "Titanic em 30 segundos".
SERÁ QUE ALGUÉM SE ANDA A TENTAR JUSTIFICAR POR TRABALHO QUE NÃO FEZ?
1 - É verdade que terminámos um ciclo eleitoral, e que essas mesmas eleições nos ocuparam algum tempo, mas não o suficiente para a total inércia da estrutura nos últimos quase 2 anos.
Os actos eleitorais devem permitir-nos exercer o nosso dever de agentes políticos promovendo o debate e reflexão. Enquanto estrutura política é obrigação da JS concentrar-se na acção e na intervenção política sempre e em qualquer momento, independentemente do calendário eleitoral.
2 - Durante os últimos dois anos muitas foram as oportunidades, mas é já perto do congresso que se tenta criar a ONESES E ONESEBS e se responsabilizam as estruturas concelhias e federativas pelo insucesso na criação das mesmas.
3 - Durante os últimos 2 anos ouvi várias vezes o Presidente da Assembleia Geral da ANJAS manifestar a sua disponibilidade para marcar eleições internas. 5 meses depois das autárquicas e 3 dias antes da Comissão Nacional que marca o Congresso Nacional é que o SN volta a falar nisto.
4 - A referida carta fala ainda em reuniões com vários secretários de estado e iniciativas parlamentares, incluindo o ante projecto-lei com vista à alteração do código civil que prevê que seja possível o casamento entre homossexuais. Parecia interessante, não fosse a falta de debate interno sobre os mesmos temas, a falta do contacto com os militantes de base, e ver que essas iniciativas são meras reacções a outras forças políticas, como se houvesse um concurso para ver quem é o primeiro a tomar a iniciativa.
Está na hora da JS voltar a ter uma atitude consciente, consertada com as bases, responsável e responsabilizadora.
Depois de 2 anos com muito pouca informação, receber tanta informação e a promessa de tanta actividade, com a ideia de que se não for cumprida é culpa de todos menos do actual secretariado nacional parece piada e faz-me lembrar uma animação que recebi no outro dia por mail - "Titanic em 30 segundos".
SERÁ QUE ALGUÉM SE ANDA A TENTAR JUSTIFICAR POR TRABALHO QUE NÃO FEZ?
12.3.06
Será um recado para alguém ?
"É preciso que se olhe para as coisas da juventude sabendo do que se fala e não pela análise diária dos jornais, por surtos de moda."
Laurentino Dias, Secretário de Estado da Juventude, 7 de Março de 2006.
Laurentino Dias, Secretário de Estado da Juventude, 7 de Março de 2006.
11.3.06
Comissão Nacional da JS - Dia 19 de Março
Não tenho dúvidas sobre o bom sentido de oportunidade da próxima Comissão Nacional de marcação de Congresso Nacional, senão vejamos:
1. As conclusões políticas da última Comissão Nacional em Portalegre foram ignoradas até hoje pelo Secretariado Nacional.
2. O Jovem Socialista está desde Novembro de 2005 sem Director eleito, sendo que o camarada director interino agride, reiteradamente, a organização, com total cumplicidade do Secretário-Geral.
3. Na sequência do episódio triste das divergências públicas entre Secretário-Geral e o grupo de deputados da JS sobre a estratégia a seguir relativamente ao casamente entre homossexuais, o órgão máximo entre congressos não foi, mais uma vez, ouvido ou considerado.
4. O símbolo da JS foi alterado e totalmente descaracterizado, sendo que, actualmente, a sua similitude com o símbolo de outras forças políticas é maior do que com o símbolo oficial da JS ou mesmo do PS.
5. É no mínimo duvidosa a legitimidade política para descrever a JS como a esquerda dentro da esquerda, tendo em conta o seu passado, os seus estatutos e a declaração de princípios do PS.
Perante isto o Presidente da Comissão Nacional, naturalmente, decidiu e bem avançar para a marcação do congresso.
Agora está na hora da clarificação, sem coligações de coerência ideológica questionável...
Está na hora de a JS voltar a ser livre e de todos!
8.3.06
O Péssimo e o Mau
O dia mais indesejado do ano, irá ter lugar amanhã. Os mais curiosos, terão oportunidade de assistir à tomada de posse do pior Presidente da República desde o 25 de Abril!! Na impossibilidade de vir pessoalmente felicitar o novo aliado, o "imperador Bush II", enviou o seu pai para representar a família imperial.
Curioso é também o paralelismo que se pode estabelecer entre Cavaco Silva e George Bush. Cavaco é presidente da república, e julga-se primeiro-ministro, Bush é presidente dos EUA e julga-se Imperador do mundo (quiçá inspirado por algum filme de Gengis Khan em criança, ou pela história de Átila, o rei dos Hunos!!).
O povo é soberano, e é nestas situações que se pode verificar que a Democracia é fértil em proporcionar oportunidades a todos, mesmo a todos!! Para o bem e para o mal!!
5.3.06
Noticias….
Para quando notícias?
Habituei-me a ler no Decido, passivamente, absorto de quaisquer contributos, visões socialistas jovens, acutilantes, intransigentes, não amorfas, solidárias … Aqui bebia a informação (e opinião) que não obtinha nos meios de comunicação e informação.
Consulto quase diariamente quatro blogs. Este é um deles.
Sendo eu, provavelmente, do espectro de leitores assíduos do Decido, o que menos argumentos tem para reclamar (porque posso postar sem o fazer) puxo pelos galões, que não tenho, e questiono… para quando notícias? No último post, o Alexandre Santos (que não conheço), termina com …“Mas não da crítica, e do verdadeiro combate político, já que este opera pela exclusão”. Aceita este elogio Alexandre, concordante, que resulta em crítica, onde andam as ditas (críticas) e o combate político verdadeiro do Decido?
Não faltam assuntos para debater. Lanço um. O anacronismo político da direcção da Juventude Socialista, a meu ver entenda-se. Ao desprezar a maior das batalhas (a que tento persuadi-los a abraçar novamente aqui no Decido) da informação, a JS permite o engrandecimento da desigualdade inter-pares enquanto se procura antecipar o estádio de desenvolvimento do país, na tentativa ganhar meses em lutas que, legítimas e importantes, de vitória futura garantida, não são as mais significativas. Soa, para quem observa externamente, a tentativa de encontrar uma bandeira própria, como foi (e ainda é) a IVG para precedentes direcções da Juventude Socialista Nacional. Para nós, e os ainda mais jovens, no mundo actual do paradigma de inovação e conectividade, a maior desigualdade prende-se com o acesso ao conhecimento (capacidade de interpretar) e à informação (falta do que interpretar). Esta é, simultaneamente, a nossa arma nesta batalha. Vivemos uma sociedade globalizada e competitiva, de direitos adquiridos, de lobbies intransigentes na tentativa de manutenção de um status quo favorecedor, penalizando e subserviendo, indubitavelmente, aqueles que ainda não adquiriram quaisquer direitos... nós!
Olhar o futuro, promover a mudança, defender alto e claro quais são as nossas pretensões para um futuro que é nosso! Não da esquerda dentro da esquerda. Sim a esquerda plural e consciente. Lato sensu, a nossa luta devia ser minorar a ignorância e o desconhecimento (armas do Estado Novo). Pela igualdade. Através da informação.
Corro o risco de estar a construir uma crítica biunívoca, de me acusarem de anacronismo estratégico…. Não me preocupo. Afirmo-o com convicção, cabal, que fundamento nas diferentes experiências profissionais, académicas, cívicas e políticas (menos), que vivi e vivo em Portugal e no Estrangeiro. Defendo uma estratégia, de igualdade no conhecimento e pelo conhecimento, contrariamente aquilo que me parece ser, generalizadamente, desígnio da cúpula nacional da Juventude Socialista.
Não me revejo na tentativa de obtenção do epíteto de 5º, 6º ou n-ésimo país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, revejo-me na educação. Dotar a juventude de informação, via educação e formação, mobilidade, multiculturalidade, é preparar bem a juventude e o futuro, é garantir que o assunto supra-citado, ou qualquer outro, será defendido ou bloqueado pelos jovens socialistas, não por carneirismo ou imposição de alguns privilegiados, mas sim por convicção própria.
Observando a realidade portuguesa, os desafios (complexos) com que nos deparamos e não podemos menosprezar, em particular a circunstância da nossa economia, vejo-me forçado a re-hierarquizar objectivos, sem esquecer a educação, a concentrar esforços no primeiro emprego. Particularmente, no primeiro emprego qualificado.
Não pretendo arrogar-me de possuir soluções sobre alguma das preocupações que referi, menos de saber como está internamente a Juventude Socialista. Por isso, o mais provável é não escrever novamente aqui no Decido. O meu propósito é que vocês voltem a postar para que eu possa estar informado (objectivo nada altruísta reconheço).
Que tal sobre a Estratégia de Lisboa e o Plano Tecnológico ou sobre as nossas promessas Eleitorais nas legislativas de há um ano atrás.
Preciso deste blog activo… mais agora (desde Setembro) que vivo com nuestros hermanos.
Cumprimentos e bons posts
Guilherme
Habituei-me a ler no Decido, passivamente, absorto de quaisquer contributos, visões socialistas jovens, acutilantes, intransigentes, não amorfas, solidárias … Aqui bebia a informação (e opinião) que não obtinha nos meios de comunicação e informação.
Consulto quase diariamente quatro blogs. Este é um deles.
Sendo eu, provavelmente, do espectro de leitores assíduos do Decido, o que menos argumentos tem para reclamar (porque posso postar sem o fazer) puxo pelos galões, que não tenho, e questiono… para quando notícias? No último post, o Alexandre Santos (que não conheço), termina com …“Mas não da crítica, e do verdadeiro combate político, já que este opera pela exclusão”. Aceita este elogio Alexandre, concordante, que resulta em crítica, onde andam as ditas (críticas) e o combate político verdadeiro do Decido?
Não faltam assuntos para debater. Lanço um. O anacronismo político da direcção da Juventude Socialista, a meu ver entenda-se. Ao desprezar a maior das batalhas (a que tento persuadi-los a abraçar novamente aqui no Decido) da informação, a JS permite o engrandecimento da desigualdade inter-pares enquanto se procura antecipar o estádio de desenvolvimento do país, na tentativa ganhar meses em lutas que, legítimas e importantes, de vitória futura garantida, não são as mais significativas. Soa, para quem observa externamente, a tentativa de encontrar uma bandeira própria, como foi (e ainda é) a IVG para precedentes direcções da Juventude Socialista Nacional. Para nós, e os ainda mais jovens, no mundo actual do paradigma de inovação e conectividade, a maior desigualdade prende-se com o acesso ao conhecimento (capacidade de interpretar) e à informação (falta do que interpretar). Esta é, simultaneamente, a nossa arma nesta batalha. Vivemos uma sociedade globalizada e competitiva, de direitos adquiridos, de lobbies intransigentes na tentativa de manutenção de um status quo favorecedor, penalizando e subserviendo, indubitavelmente, aqueles que ainda não adquiriram quaisquer direitos... nós!
Olhar o futuro, promover a mudança, defender alto e claro quais são as nossas pretensões para um futuro que é nosso! Não da esquerda dentro da esquerda. Sim a esquerda plural e consciente. Lato sensu, a nossa luta devia ser minorar a ignorância e o desconhecimento (armas do Estado Novo). Pela igualdade. Através da informação.
Corro o risco de estar a construir uma crítica biunívoca, de me acusarem de anacronismo estratégico…. Não me preocupo. Afirmo-o com convicção, cabal, que fundamento nas diferentes experiências profissionais, académicas, cívicas e políticas (menos), que vivi e vivo em Portugal e no Estrangeiro. Defendo uma estratégia, de igualdade no conhecimento e pelo conhecimento, contrariamente aquilo que me parece ser, generalizadamente, desígnio da cúpula nacional da Juventude Socialista.
Não me revejo na tentativa de obtenção do epíteto de 5º, 6º ou n-ésimo país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, revejo-me na educação. Dotar a juventude de informação, via educação e formação, mobilidade, multiculturalidade, é preparar bem a juventude e o futuro, é garantir que o assunto supra-citado, ou qualquer outro, será defendido ou bloqueado pelos jovens socialistas, não por carneirismo ou imposição de alguns privilegiados, mas sim por convicção própria.
Observando a realidade portuguesa, os desafios (complexos) com que nos deparamos e não podemos menosprezar, em particular a circunstância da nossa economia, vejo-me forçado a re-hierarquizar objectivos, sem esquecer a educação, a concentrar esforços no primeiro emprego. Particularmente, no primeiro emprego qualificado.
Não pretendo arrogar-me de possuir soluções sobre alguma das preocupações que referi, menos de saber como está internamente a Juventude Socialista. Por isso, o mais provável é não escrever novamente aqui no Decido. O meu propósito é que vocês voltem a postar para que eu possa estar informado (objectivo nada altruísta reconheço).
Que tal sobre a Estratégia de Lisboa e o Plano Tecnológico ou sobre as nossas promessas Eleitorais nas legislativas de há um ano atrás.
Preciso deste blog activo… mais agora (desde Setembro) que vivo com nuestros hermanos.
Cumprimentos e bons posts
Guilherme
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