DEMOCRACIA,CIDADANIA,OPINIÃO (DECIDO) Por vezes desfraldamos bandeiras, erguemos os braços no ar, cantamos vitória...Agimos, manifestamos e celebramos!Esta é uma das muitas vantagens que a Democracia nos oferece, sejamos generosos, alimentemos a DEMOCRACIA com CIDADANIA, construamos a nossa OPINIÂO e PARTICIPEMOS.... Tudo isto porque: "A DEMOCRACIA SOMOS NÓS!"
3.11.06
4.6.06
Cena politica - take 1
A cena politica internacional anda a pôr-me nervosa. Então não é que agora na Holanda os pedófilos decidiram criar um partido?
Desculpem-me, mas isto põe um tanto ao quanto irritada... Os pedófilos não têm já um série número de advogados e psiquiatras, psicolos e psicanalistas que os defendam em tribunal?
Vem agora um tal de Ad van den Berg dizer que querem "baixar a idade de 16 para 12 anos, a idade penal dos menores puderem manter relações sexuais com adultos" acrescentando que " é a melhor forma das crianças deixarem de ter curiosidade por algo proibido" - alguém me consegue fazer compreender isto (por favor)?
Diz mais, "Queremos ter uma voz própria, porque os outros partidos só falam de nós como se fossemos criminosos", declarou ao jornal Algemeen Dagblad.
O que me preocupa em tudo isto, é que se vai para a frente este partido pedófilo, o meu coração vai parar o batimento cardiaco em cada voto que consigam para terem assento parlamentar.
E mais, quero ver qual a reacção da Europa em relação a isto... já se manifestaram por bem menos em relação à Alemanha, na altura da eleição democrática, de um partido de extrema direita...
Desculpem-me, mas isto põe um tanto ao quanto irritada... Os pedófilos não têm já um série número de advogados e psiquiatras, psicolos e psicanalistas que os defendam em tribunal?
Vem agora um tal de Ad van den Berg dizer que querem "baixar a idade de 16 para 12 anos, a idade penal dos menores puderem manter relações sexuais com adultos" acrescentando que " é a melhor forma das crianças deixarem de ter curiosidade por algo proibido" - alguém me consegue fazer compreender isto (por favor)?
Diz mais, "Queremos ter uma voz própria, porque os outros partidos só falam de nós como se fossemos criminosos", declarou ao jornal Algemeen Dagblad.
O que me preocupa em tudo isto, é que se vai para a frente este partido pedófilo, o meu coração vai parar o batimento cardiaco em cada voto que consigam para terem assento parlamentar.
E mais, quero ver qual a reacção da Europa em relação a isto... já se manifestaram por bem menos em relação à Alemanha, na altura da eleição democrática, de um partido de extrema direita...
30.5.06
NOTA DE IMPRENSA - Deputado Nuno Sá
O comportamento político da Juventude Socialista na Lei da Reprodução Medicamente Assistida
Nuno Sá, Deputado do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS), eleito pelo Círculo Eleitoral de Braga, indicado pela Juventude Socialista (JS), vem, publicamente, divulgar os seguintes factos políticos e para os quais, desde já, agradece o melhor tratamento jornalístico:
1 – A Lei da Reprodução Medicamente Assistida (RMA) é um diploma legal de grande relevo sobretudo para a população portuguesa mais jovem que encontra agora um quadro legal que estabelece as normas para as técnicas da reprodução medicamente assistida em Portugal, acabando-se com a situação de vazio legal que se verificava até à presente Lei.
2 – Assim, enquanto Deputado, votei favoravelmente a referida Lei. Aliás, tal como a quase totalidade do Grupo Parlamentar do PS, sendo que, enquanto representante da JS no Parlamento, senti que esta votação se revestiu de particular importância dado o seu impacto sobre a vida de muitos jovens portugueses.
3 – Contudo, comuniquei, à Direcção da minha bancada parlamentar, a intenção de apresentar uma Declaração de Voto relativa à votação em apreço uma vez que, não ignorando os grandes e meritórios passos que se dão com a Lei da RMA, esta poderia, eventualmente, ter ido mais além no sentido de permitir o acesso à reprodução medicamente assistida também para as mulheres solteiras, sendo que para os casais do mesmo sexo tal hipótese não deverá ser colocada
4 – Apresentarei esta Declaração de Voto para expressão da minha consciência e pensamento individual, bem como para cumprir com dignidade e responsabilidade a confiança política para o desempenho das funções de Deputado que muitos militantes da JS em mim depositaram.
5 – A necessidade da Declaração de Voto e da presente Nota de Imprensa é tanto mais premente porque estas também servem para “salvar a face da JS” enquanto estrutura partidária jovem com 9 Deputados eleitos, lamentando-se que o Secretário Geral da JS, e Deputado, mais uma vez tenha primado pela ausência no debate interno e tenha repetidamente optado por ignorar e não dialogar com os seus colegas jovens de bancada.
6 – Foi com enorme espanto e desagradável surpresa que tomei conhecimento das declarações públicas do Secretário Geral da JS (Vide, jornal Público edição de 25-05-2006), afirmando que “os deputados da JS vão hoje votar favoravelmente o diploma apresentando uma declaração de voto.”, porque nenhuma posição política ou sentido de voto foi concertado com os Deputados da JS, nem nenhuma declaração de voto foi sugerida e debatida, pelo que ainda mais se justifica a presente Nota e a Declaração de Voto que irei apresentar.
7 – Talvez porque o Secretário Geral da JS se encontre demasiado ocupado com a obstinação pela sua reeleição, ocupando-lhe a “campanha interna” todo o seu tempo, o mesmo tem-se esquecido das suas responsabilidades políticas e dos seus camaradas jovens socialistas. No entanto, outros não deixarão de continuar a expressar junto dos órgãos próprios os projectos e ideias de muitos milhares de simpatizantes e militantes da JS. Assim se dignifica e se demonstra o papel político útil e relevante que pode caber à JS.
8 – Efectivamente, depois da aprovação da Lei da RMA cumpre observar a sua aplicação e consequências práticas, devendo a JS assumir a dinamização do debate em torno destas matérias de saúde que agora se colocam também fruto da enorme evolução dos conhecimentos e das técnicas cientificas.
9 – Na realidade, para além da RMA, na área da saúde, novos desafios se colocam. Desde a utilização dos embriões humanos até às questões do tabagismo existem inúmeras questões e aspectos a debater. Temas que, de futuro, e mesmo face à ausência política do Secretário Geral da JS, não deixarão, certamente, de ser acompanhados e estudados por esta organização política de juventude.
O Deputado
Nuno Sá
S. Bento, 26 de Maio de 2006
20.4.06
Friends
Caros camaradas Mano e Pedro Sá:
Os vossos receios relativamente ao ONESES estão desfeitos, será uma reunião de âmbito mais alargado. O pedido de comparência expresso no site da nacional que refere coordenadores dos Núcleos de Escola do Ensino Superior (2 pessoas por Núcleo), coordenadores de Concelhia e respectivos responsáveis pelo pelouro do Ensino Superior, coordenadores Federativos e respectivos responsáveis pelo pelouro do Associativismo e Ensino Superior, todos os dirigentes associativos militantes da Juventude Socialista, só se aplica aos que não apoiam o actual SG da JS.
Na minha concelhia não só são convidados pessoalmente militantes (apoiantes declarados do actual SG) sem qualquer tipo de ligação ao Ensino Superior, não se inserem portanto na convocatória, como ainda chegam ao cúmulo de serem esses mesmos militantes que convidam o Coordenador da Concelhia!!
É uma enorme falta de respeito, e uma enorme manifestação de desprezo, o que de resto, já não é novidade neste SN. Ainda há pouco tempo o Presidente da minha Federação solicitou apoio para uma candidatura de um camarada a uma Associação de Estudantes do Ensino Superior, e o secretário nacional informou-o que não havia dinheiro. Arranjaram-se localmente apoios e o nosso camarada venceu as eleições, entretanto o SG da JS, após muitas discussões, disponibilizou-se a apoiar quando já tinhamos sido obrigados a resolver o problema por outros meios, caso contrário o camarada corria o risco de perder as eleições. Também dessa vez o SG não se dirigiu ao Presidente de Federação que havia solicitado o apoio, e incumbiu um militante seu apoiante de o fazer.
É um claro desrespeito pelas hierarquias da estrutura, e uma enorme falta de educação que resulta num desprezo pessoal que considero inaceitável a todos os niveís!!
Os vossos receios relativamente ao ONESES estão desfeitos, será uma reunião de âmbito mais alargado. O pedido de comparência expresso no site da nacional que refere coordenadores dos Núcleos de Escola do Ensino Superior (2 pessoas por Núcleo), coordenadores de Concelhia e respectivos responsáveis pelo pelouro do Ensino Superior, coordenadores Federativos e respectivos responsáveis pelo pelouro do Associativismo e Ensino Superior, todos os dirigentes associativos militantes da Juventude Socialista, só se aplica aos que não apoiam o actual SG da JS.
Na minha concelhia não só são convidados pessoalmente militantes (apoiantes declarados do actual SG) sem qualquer tipo de ligação ao Ensino Superior, não se inserem portanto na convocatória, como ainda chegam ao cúmulo de serem esses mesmos militantes que convidam o Coordenador da Concelhia!!
É uma enorme falta de respeito, e uma enorme manifestação de desprezo, o que de resto, já não é novidade neste SN. Ainda há pouco tempo o Presidente da minha Federação solicitou apoio para uma candidatura de um camarada a uma Associação de Estudantes do Ensino Superior, e o secretário nacional informou-o que não havia dinheiro. Arranjaram-se localmente apoios e o nosso camarada venceu as eleições, entretanto o SG da JS, após muitas discussões, disponibilizou-se a apoiar quando já tinhamos sido obrigados a resolver o problema por outros meios, caso contrário o camarada corria o risco de perder as eleições. Também dessa vez o SG não se dirigiu ao Presidente de Federação que havia solicitado o apoio, e incumbiu um militante seu apoiante de o fazer.
É um claro desrespeito pelas hierarquias da estrutura, e uma enorme falta de educação que resulta num desprezo pessoal que considero inaceitável a todos os niveís!!
8.4.06
Qual político em tempo de eleições, a nosso Secretário-Geral tenta desesperadamente apresentar o trabalho que já deveria ter sido feito há muito. Parece que o ONESES sempre vai ver a luz do dia durante o mês de Abril, a dois meses da Congresso Nacional...abriu a época do cacique, vamos ter um secretariado nacional a tentar fazer em dois meses aquilo que não foi capaz de fazer em dois anos, palavras para quê...
4.4.06
Realidade Virtual...
Para quem, como eu, pretendia ir a Castelo Branco este fim de semana passado falar sobre essa coisa imaginária de seu nome ONESES, que figurava na moção do deputado Pedro Nuno, foi o constatar de uma evidência. Torna-se evidente que este SN não tem sequer competência para cumprir a sua própria agenda. A dita moção é uma espécie de "cemitério", dada a quantidade de projectos mortos antes de sequer "nascerem", até porque os que viram a luz do dia todos conhecemos dada a sua escassez.
Para aqueles, onde também me insiro, que gostariam de ver um ONESES criado e activo, aconselho estes fantásticos óculos de realidade virtual. São de facto uma maravilha da Ciência, permitem-nos ver as coisas mais inacreditáveis, desde as armas de destruição maciça no Iraque até ao árduo trabalho desde Secretariado Nacional. Consegui ver o Secretário-Geral e os seus conselheiros a debater a reorganização da rede escolar do 1º ciclo, a debater Bolonha, a debater a problemática do 1º emprego, da 1ª habitação...uns trabalhadores natos estes rapazes!!
3.4.06
26.3.06
Pensamento do Dia
"A Direita portuguesa é um abismo de bom senso. O PSD informou a Nação que não pretende ser uma “produtora de eventos televisivos”. O CDS-PP sonha com a fábula de uma “oposição sexy”. Sem destino ou política, a Direita excita-se com o trivial, indigna-se com as “traições” e ameaça o País com a sua irrelevância. Distante do mundo dos vivos, a Direita vai estimulando a indiferença no mais atento cidadão. Incapaz da acção política, fechada no pequeno mundo da pequena intriga, a Direita desliza à superfície de uma imagem."
Diário Económico
25.3.06
Portugal, democracia, e nós... E agora?
Portugal refugia-se numa certeza de anos de ditadura, mas que já não existe há 32 anos e por isso mesmo, utiliza-a como desculpa para os momentos menso bons ou mesmo maus que vai vivendo.
A verdade é que o processo, de uma república democrática, tem vindo a ser apreendido. emocracia é algo que não surge de um momento para o outro. As liberdades individuais, tão apregoadas e tão em voga dizer a toda a hora comoa rma de relutancia àquilo que não é permitido fazer, não são mais do que jogos de poder individuais que acabam quando roçam as liberdades individuais dos sujeitos que estão sentados ao nosso lado na mesa de café.
neste momento sentimo-nos limitados. Uma limitação de acção que parte, em muito, da falta de dinheiro que a maioria sente, de cada vez que poe a mão no bolso para pagar o café.
Sou de uma geração nascida a olhar para o futuro como bem - estar, mais individual do que colectivo, e na verdade, hoje em dia ninguém me garante que terei mais estabilidade do que que aquela que têm os meus pais.
E em todo este processo, resta-me o direito de dizer que posso reinvindicar e até fazer greve, ainda que por um qualquer absurdo tenha que pedir autorização prévia, e mesmo assim, as garantias de ter um suporte para o meu futuro são diminutas.
A democracia, não é um regime de libertinagem, mas de compromisso, responsabilidade, de salvaguarda de direitos e de deveres.
A verdade é que o processo, de uma república democrática, tem vindo a ser apreendido. emocracia é algo que não surge de um momento para o outro. As liberdades individuais, tão apregoadas e tão em voga dizer a toda a hora comoa rma de relutancia àquilo que não é permitido fazer, não são mais do que jogos de poder individuais que acabam quando roçam as liberdades individuais dos sujeitos que estão sentados ao nosso lado na mesa de café.
neste momento sentimo-nos limitados. Uma limitação de acção que parte, em muito, da falta de dinheiro que a maioria sente, de cada vez que poe a mão no bolso para pagar o café.
Sou de uma geração nascida a olhar para o futuro como bem - estar, mais individual do que colectivo, e na verdade, hoje em dia ninguém me garante que terei mais estabilidade do que que aquela que têm os meus pais.
E em todo este processo, resta-me o direito de dizer que posso reinvindicar e até fazer greve, ainda que por um qualquer absurdo tenha que pedir autorização prévia, e mesmo assim, as garantias de ter um suporte para o meu futuro são diminutas.
A democracia, não é um regime de libertinagem, mas de compromisso, responsabilidade, de salvaguarda de direitos e de deveres.
21.3.06
Pátria
Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Dum longo relatório irrecusável
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
-Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo
Sophia de Mello Breyner Andressen
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Dum longo relatório irrecusável
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
-Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo
Sophia de Mello Breyner Andressen
17.3.06
PURA DEMAGOGIA
"As diversas campanhas eleitorais em que estivemos envolvidos foram muito importantes para a nossa credibilização junto da direcção nacional do Partido Socialista. O capital político e a respeitabilidade que conquistámos serão fundamentais para a nossa relação com o Partido Socialista conseguirmos a vitória para algumas das nossas bandeiras políticas."
Pedro Nuno dixit
15.3.06
CARICATO
Não posso deixar de achar curioso, diria mesmo caricato, que uma semana após receber a convocatória para a Comissão Nacional que irá marcar o próximo congresso nacional da JS, receba em casa uma segunda carta a comunicar a constituição da ONESES E ONESEBS, grandes bandeiras da moção aprovada no congresso de Guimarães em 2004, a importância de uma nova direcção para ANJAS, entre outras informações que mais parecem a necessidade de mostrar serviço.
1 - É verdade que terminámos um ciclo eleitoral, e que essas mesmas eleições nos ocuparam algum tempo, mas não o suficiente para a total inércia da estrutura nos últimos quase 2 anos.
Os actos eleitorais devem permitir-nos exercer o nosso dever de agentes políticos promovendo o debate e reflexão. Enquanto estrutura política é obrigação da JS concentrar-se na acção e na intervenção política sempre e em qualquer momento, independentemente do calendário eleitoral.
2 - Durante os últimos dois anos muitas foram as oportunidades, mas é já perto do congresso que se tenta criar a ONESES E ONESEBS e se responsabilizam as estruturas concelhias e federativas pelo insucesso na criação das mesmas.
3 - Durante os últimos 2 anos ouvi várias vezes o Presidente da Assembleia Geral da ANJAS manifestar a sua disponibilidade para marcar eleições internas. 5 meses depois das autárquicas e 3 dias antes da Comissão Nacional que marca o Congresso Nacional é que o SN volta a falar nisto.
4 - A referida carta fala ainda em reuniões com vários secretários de estado e iniciativas parlamentares, incluindo o ante projecto-lei com vista à alteração do código civil que prevê que seja possível o casamento entre homossexuais. Parecia interessante, não fosse a falta de debate interno sobre os mesmos temas, a falta do contacto com os militantes de base, e ver que essas iniciativas são meras reacções a outras forças políticas, como se houvesse um concurso para ver quem é o primeiro a tomar a iniciativa.
Está na hora da JS voltar a ter uma atitude consciente, consertada com as bases, responsável e responsabilizadora.
Depois de 2 anos com muito pouca informação, receber tanta informação e a promessa de tanta actividade, com a ideia de que se não for cumprida é culpa de todos menos do actual secretariado nacional parece piada e faz-me lembrar uma animação que recebi no outro dia por mail - "Titanic em 30 segundos".
SERÁ QUE ALGUÉM SE ANDA A TENTAR JUSTIFICAR POR TRABALHO QUE NÃO FEZ?
1 - É verdade que terminámos um ciclo eleitoral, e que essas mesmas eleições nos ocuparam algum tempo, mas não o suficiente para a total inércia da estrutura nos últimos quase 2 anos.
Os actos eleitorais devem permitir-nos exercer o nosso dever de agentes políticos promovendo o debate e reflexão. Enquanto estrutura política é obrigação da JS concentrar-se na acção e na intervenção política sempre e em qualquer momento, independentemente do calendário eleitoral.
2 - Durante os últimos dois anos muitas foram as oportunidades, mas é já perto do congresso que se tenta criar a ONESES E ONESEBS e se responsabilizam as estruturas concelhias e federativas pelo insucesso na criação das mesmas.
3 - Durante os últimos 2 anos ouvi várias vezes o Presidente da Assembleia Geral da ANJAS manifestar a sua disponibilidade para marcar eleições internas. 5 meses depois das autárquicas e 3 dias antes da Comissão Nacional que marca o Congresso Nacional é que o SN volta a falar nisto.
4 - A referida carta fala ainda em reuniões com vários secretários de estado e iniciativas parlamentares, incluindo o ante projecto-lei com vista à alteração do código civil que prevê que seja possível o casamento entre homossexuais. Parecia interessante, não fosse a falta de debate interno sobre os mesmos temas, a falta do contacto com os militantes de base, e ver que essas iniciativas são meras reacções a outras forças políticas, como se houvesse um concurso para ver quem é o primeiro a tomar a iniciativa.
Está na hora da JS voltar a ter uma atitude consciente, consertada com as bases, responsável e responsabilizadora.
Depois de 2 anos com muito pouca informação, receber tanta informação e a promessa de tanta actividade, com a ideia de que se não for cumprida é culpa de todos menos do actual secretariado nacional parece piada e faz-me lembrar uma animação que recebi no outro dia por mail - "Titanic em 30 segundos".
SERÁ QUE ALGUÉM SE ANDA A TENTAR JUSTIFICAR POR TRABALHO QUE NÃO FEZ?
12.3.06
Será um recado para alguém ?
"É preciso que se olhe para as coisas da juventude sabendo do que se fala e não pela análise diária dos jornais, por surtos de moda."
Laurentino Dias, Secretário de Estado da Juventude, 7 de Março de 2006.
Laurentino Dias, Secretário de Estado da Juventude, 7 de Março de 2006.
11.3.06
Comissão Nacional da JS - Dia 19 de Março
Não tenho dúvidas sobre o bom sentido de oportunidade da próxima Comissão Nacional de marcação de Congresso Nacional, senão vejamos:
1. As conclusões políticas da última Comissão Nacional em Portalegre foram ignoradas até hoje pelo Secretariado Nacional.
2. O Jovem Socialista está desde Novembro de 2005 sem Director eleito, sendo que o camarada director interino agride, reiteradamente, a organização, com total cumplicidade do Secretário-Geral.
3. Na sequência do episódio triste das divergências públicas entre Secretário-Geral e o grupo de deputados da JS sobre a estratégia a seguir relativamente ao casamente entre homossexuais, o órgão máximo entre congressos não foi, mais uma vez, ouvido ou considerado.
4. O símbolo da JS foi alterado e totalmente descaracterizado, sendo que, actualmente, a sua similitude com o símbolo de outras forças políticas é maior do que com o símbolo oficial da JS ou mesmo do PS.
5. É no mínimo duvidosa a legitimidade política para descrever a JS como a esquerda dentro da esquerda, tendo em conta o seu passado, os seus estatutos e a declaração de princípios do PS.
Perante isto o Presidente da Comissão Nacional, naturalmente, decidiu e bem avançar para a marcação do congresso.
Agora está na hora da clarificação, sem coligações de coerência ideológica questionável...
Está na hora de a JS voltar a ser livre e de todos!
8.3.06
O Péssimo e o Mau
O dia mais indesejado do ano, irá ter lugar amanhã. Os mais curiosos, terão oportunidade de assistir à tomada de posse do pior Presidente da República desde o 25 de Abril!! Na impossibilidade de vir pessoalmente felicitar o novo aliado, o "imperador Bush II", enviou o seu pai para representar a família imperial.
Curioso é também o paralelismo que se pode estabelecer entre Cavaco Silva e George Bush. Cavaco é presidente da república, e julga-se primeiro-ministro, Bush é presidente dos EUA e julga-se Imperador do mundo (quiçá inspirado por algum filme de Gengis Khan em criança, ou pela história de Átila, o rei dos Hunos!!).
O povo é soberano, e é nestas situações que se pode verificar que a Democracia é fértil em proporcionar oportunidades a todos, mesmo a todos!! Para o bem e para o mal!!
5.3.06
Noticias….
Para quando notícias?
Habituei-me a ler no Decido, passivamente, absorto de quaisquer contributos, visões socialistas jovens, acutilantes, intransigentes, não amorfas, solidárias … Aqui bebia a informação (e opinião) que não obtinha nos meios de comunicação e informação.
Consulto quase diariamente quatro blogs. Este é um deles.
Sendo eu, provavelmente, do espectro de leitores assíduos do Decido, o que menos argumentos tem para reclamar (porque posso postar sem o fazer) puxo pelos galões, que não tenho, e questiono… para quando notícias? No último post, o Alexandre Santos (que não conheço), termina com …“Mas não da crítica, e do verdadeiro combate político, já que este opera pela exclusão”. Aceita este elogio Alexandre, concordante, que resulta em crítica, onde andam as ditas (críticas) e o combate político verdadeiro do Decido?
Não faltam assuntos para debater. Lanço um. O anacronismo político da direcção da Juventude Socialista, a meu ver entenda-se. Ao desprezar a maior das batalhas (a que tento persuadi-los a abraçar novamente aqui no Decido) da informação, a JS permite o engrandecimento da desigualdade inter-pares enquanto se procura antecipar o estádio de desenvolvimento do país, na tentativa ganhar meses em lutas que, legítimas e importantes, de vitória futura garantida, não são as mais significativas. Soa, para quem observa externamente, a tentativa de encontrar uma bandeira própria, como foi (e ainda é) a IVG para precedentes direcções da Juventude Socialista Nacional. Para nós, e os ainda mais jovens, no mundo actual do paradigma de inovação e conectividade, a maior desigualdade prende-se com o acesso ao conhecimento (capacidade de interpretar) e à informação (falta do que interpretar). Esta é, simultaneamente, a nossa arma nesta batalha. Vivemos uma sociedade globalizada e competitiva, de direitos adquiridos, de lobbies intransigentes na tentativa de manutenção de um status quo favorecedor, penalizando e subserviendo, indubitavelmente, aqueles que ainda não adquiriram quaisquer direitos... nós!
Olhar o futuro, promover a mudança, defender alto e claro quais são as nossas pretensões para um futuro que é nosso! Não da esquerda dentro da esquerda. Sim a esquerda plural e consciente. Lato sensu, a nossa luta devia ser minorar a ignorância e o desconhecimento (armas do Estado Novo). Pela igualdade. Através da informação.
Corro o risco de estar a construir uma crítica biunívoca, de me acusarem de anacronismo estratégico…. Não me preocupo. Afirmo-o com convicção, cabal, que fundamento nas diferentes experiências profissionais, académicas, cívicas e políticas (menos), que vivi e vivo em Portugal e no Estrangeiro. Defendo uma estratégia, de igualdade no conhecimento e pelo conhecimento, contrariamente aquilo que me parece ser, generalizadamente, desígnio da cúpula nacional da Juventude Socialista.
Não me revejo na tentativa de obtenção do epíteto de 5º, 6º ou n-ésimo país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, revejo-me na educação. Dotar a juventude de informação, via educação e formação, mobilidade, multiculturalidade, é preparar bem a juventude e o futuro, é garantir que o assunto supra-citado, ou qualquer outro, será defendido ou bloqueado pelos jovens socialistas, não por carneirismo ou imposição de alguns privilegiados, mas sim por convicção própria.
Observando a realidade portuguesa, os desafios (complexos) com que nos deparamos e não podemos menosprezar, em particular a circunstância da nossa economia, vejo-me forçado a re-hierarquizar objectivos, sem esquecer a educação, a concentrar esforços no primeiro emprego. Particularmente, no primeiro emprego qualificado.
Não pretendo arrogar-me de possuir soluções sobre alguma das preocupações que referi, menos de saber como está internamente a Juventude Socialista. Por isso, o mais provável é não escrever novamente aqui no Decido. O meu propósito é que vocês voltem a postar para que eu possa estar informado (objectivo nada altruísta reconheço).
Que tal sobre a Estratégia de Lisboa e o Plano Tecnológico ou sobre as nossas promessas Eleitorais nas legislativas de há um ano atrás.
Preciso deste blog activo… mais agora (desde Setembro) que vivo com nuestros hermanos.
Cumprimentos e bons posts
Guilherme
Habituei-me a ler no Decido, passivamente, absorto de quaisquer contributos, visões socialistas jovens, acutilantes, intransigentes, não amorfas, solidárias … Aqui bebia a informação (e opinião) que não obtinha nos meios de comunicação e informação.
Consulto quase diariamente quatro blogs. Este é um deles.
Sendo eu, provavelmente, do espectro de leitores assíduos do Decido, o que menos argumentos tem para reclamar (porque posso postar sem o fazer) puxo pelos galões, que não tenho, e questiono… para quando notícias? No último post, o Alexandre Santos (que não conheço), termina com …“Mas não da crítica, e do verdadeiro combate político, já que este opera pela exclusão”. Aceita este elogio Alexandre, concordante, que resulta em crítica, onde andam as ditas (críticas) e o combate político verdadeiro do Decido?
Não faltam assuntos para debater. Lanço um. O anacronismo político da direcção da Juventude Socialista, a meu ver entenda-se. Ao desprezar a maior das batalhas (a que tento persuadi-los a abraçar novamente aqui no Decido) da informação, a JS permite o engrandecimento da desigualdade inter-pares enquanto se procura antecipar o estádio de desenvolvimento do país, na tentativa ganhar meses em lutas que, legítimas e importantes, de vitória futura garantida, não são as mais significativas. Soa, para quem observa externamente, a tentativa de encontrar uma bandeira própria, como foi (e ainda é) a IVG para precedentes direcções da Juventude Socialista Nacional. Para nós, e os ainda mais jovens, no mundo actual do paradigma de inovação e conectividade, a maior desigualdade prende-se com o acesso ao conhecimento (capacidade de interpretar) e à informação (falta do que interpretar). Esta é, simultaneamente, a nossa arma nesta batalha. Vivemos uma sociedade globalizada e competitiva, de direitos adquiridos, de lobbies intransigentes na tentativa de manutenção de um status quo favorecedor, penalizando e subserviendo, indubitavelmente, aqueles que ainda não adquiriram quaisquer direitos... nós!
Olhar o futuro, promover a mudança, defender alto e claro quais são as nossas pretensões para um futuro que é nosso! Não da esquerda dentro da esquerda. Sim a esquerda plural e consciente. Lato sensu, a nossa luta devia ser minorar a ignorância e o desconhecimento (armas do Estado Novo). Pela igualdade. Através da informação.
Corro o risco de estar a construir uma crítica biunívoca, de me acusarem de anacronismo estratégico…. Não me preocupo. Afirmo-o com convicção, cabal, que fundamento nas diferentes experiências profissionais, académicas, cívicas e políticas (menos), que vivi e vivo em Portugal e no Estrangeiro. Defendo uma estratégia, de igualdade no conhecimento e pelo conhecimento, contrariamente aquilo que me parece ser, generalizadamente, desígnio da cúpula nacional da Juventude Socialista.
Não me revejo na tentativa de obtenção do epíteto de 5º, 6º ou n-ésimo país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, revejo-me na educação. Dotar a juventude de informação, via educação e formação, mobilidade, multiculturalidade, é preparar bem a juventude e o futuro, é garantir que o assunto supra-citado, ou qualquer outro, será defendido ou bloqueado pelos jovens socialistas, não por carneirismo ou imposição de alguns privilegiados, mas sim por convicção própria.
Observando a realidade portuguesa, os desafios (complexos) com que nos deparamos e não podemos menosprezar, em particular a circunstância da nossa economia, vejo-me forçado a re-hierarquizar objectivos, sem esquecer a educação, a concentrar esforços no primeiro emprego. Particularmente, no primeiro emprego qualificado.
Não pretendo arrogar-me de possuir soluções sobre alguma das preocupações que referi, menos de saber como está internamente a Juventude Socialista. Por isso, o mais provável é não escrever novamente aqui no Decido. O meu propósito é que vocês voltem a postar para que eu possa estar informado (objectivo nada altruísta reconheço).
Que tal sobre a Estratégia de Lisboa e o Plano Tecnológico ou sobre as nossas promessas Eleitorais nas legislativas de há um ano atrás.
Preciso deste blog activo… mais agora (desde Setembro) que vivo com nuestros hermanos.
Cumprimentos e bons posts
Guilherme
20.2.06
"...o tempo avança com cinza, com ar e com água! A pedra que o lodo e a angústia morderam floresce com prontidão com estrondo de mar, e a pequena rosa regressa ao seu delicado túmulo de corola.
O tempo lava e desenvolve, ordena e continua.
E que fica então das pequenas podridões, das pequenas conspirações do silêncio, dos pequenos frios sujos da hostilidade? Nada..."
Estaremos todos dispostos, independentemente das escolhas e opções, a pagar o preço de uma conduta elevada, marcada por uma intransigência de príncipios fundamentais? Sendo que ninguém é dono da verdade absoluta, importa que as decisões provenham de uma saudável e proveitosa discussão de ideias e de estratégias políticas, que permitam a reflexão individual e consciente de todos os envolvidos em momentos decisivos que se avizinham.
Qualquer pessoa gosta do elogio, e de percorrer o caminho menos sinuoso, pois ele opera pela insinuação. Mas não da crítica, e do verdadeiro combate político, já que este opera pela exclusão.
O tempo lava e desenvolve, ordena e continua.
E que fica então das pequenas podridões, das pequenas conspirações do silêncio, dos pequenos frios sujos da hostilidade? Nada..."
Pablo Neruda
Estaremos todos dispostos, independentemente das escolhas e opções, a pagar o preço de uma conduta elevada, marcada por uma intransigência de príncipios fundamentais? Sendo que ninguém é dono da verdade absoluta, importa que as decisões provenham de uma saudável e proveitosa discussão de ideias e de estratégias políticas, que permitam a reflexão individual e consciente de todos os envolvidos em momentos decisivos que se avizinham.
Qualquer pessoa gosta do elogio, e de percorrer o caminho menos sinuoso, pois ele opera pela insinuação. Mas não da crítica, e do verdadeiro combate político, já que este opera pela exclusão.
6.2.06
"O Cerco"
"JÁ FALTOU mais para que um dia destes tenha de passar à clandestinidade ou, no mínimo, tenha de me enfiar em casa a viver os meus vícios secretos. Tenho um catálogo deles e todos me parecem ameaçados: sou heterossexual «full time»; fumo, incluindo charutos; bebo; como coisas como pezinhos de coentrada, joaquinzinhos fritos e tordos em vinha d’alhos; vibro com o futebol; jogo cartas, quando arranjo três parceiros para o «bridge» ou quando, de dois em dois anos, passo à porta de um casino e me apetece jogar «black-jack»; não troco por quase nada uma caçada às perdizes entre amigos; acho a tourada um espectáculo deslumbrante, embora não perceba nada do assunto; gosto de ir à pesca «ao corrido» e daquela luta de morte com o peixe, em que ele não quer vir para bordo e eu não quero que ele se solte do anzol; acredito que as pessoas valem pelo seu mérito próprio e que quem tem valor acaba fatalmente por se impor, e por isso sou contra as quotas; deixei de acreditar que o Estado deva gastar os recursos dos contribuintes a tentar «reintegrar» as «minorias» instaladas na assistência pública, como os ciganos, os drogados, os artistas de várias especialidades ou os desempregados profissionais; sou agnóstico (ou ateu, conforme preferirem) e cada vez mais militantemente, à medida que vou constatando a actualidade crescente da velha sentença de Marx de que «a religião é o ópio dos povos»; formado em direito, tornei-me descrente da lei e da justiça, das suas minudências e espertezas e da sua falta de objectividade social, e hoje acredito apenas em três fontes legítimas de lei: a natureza, a liberdade e o bom senso.
Trogloditas como eu vivem cada vez mais a coberto da sua trincheira, numa batalha de retaguarda contra um exército heterogéneo de moralistas diversos: os profetas do politicamente correcto, os fanáticos religiosos de todos os credos e confissões, os fascistas da saúde, os vigilantes dos bons costumes ou os arautos das ditaduras «alternativas» ou «fracturantes». Se eu digo que nada tenho contra os casamentos homossexuais, mas que, quanto à adopção, sou contra porque ninguém tem o direito de presumir a vontade «alternativa» de uma criança, chamam-me homofóbico (e o Parlamento Europeu acaba de votar uma resolução contra esse flagelo, que, como está à vista, varre a Europa inteira); se a uma senhora que anteontem se indignava no «Público» porque detectou um sorriso condescendente do dr. Souto Moura perante a intervenção de uma deputada, na inquirição sobre escutas na Assembleia da República, eu disser que também escutei a intervenção da deputada com um sorriso condescendente, não por ela ser mulher mas por ser notoriamente incompetente para a função, ela responder-me-ia de certeza que eu sou «machista» e jamais aceitaria que lhe invertesse a tese: que o problema não é aquela deputada ser mulher, o problema é aquela mulher ser deputada; se eu tentar explicar por que razão a caça civilizada é um acto natural, chamam-me assassino dos pobres animaizinhos, sem sequer quererem perceber que os animaizinhos só existem porque há quem os crie, quem os cace e quem os coma; se eu chego a Lisboa, como me aconteceu há dias, e, a vinte quilómetros de distância num céu límpido, vejo uma impressionante nuvem de poluição sobre a cidade, vão-me dizer que o que incomoda verdadeiramente é o fumo do meu cigarro, e até já em Espanha e Itália, os meus países mais queridos, tenho de fumar envergonhadamente à porta dos bares e restaurantes, como um cão tinhoso; enfim, se eu escrever velho em vez de «idoso», drogado em vez de «tóxicodependente», cego em vez de «invisual», preso em vez de «recluso» ou impotente em vez de «portador de disfunção eréctil», vou ser adoptado nas escolas do país como exemplo do vocabulário que não se deve usar. Vou confessar tudo, vou abrir o peito às balas: estou a ficar farto desta gente, deste cerco de vigilantes da opinião e da moral, deste exército de eunucos intelectuais.
Agora vêm-nos com esta história dos «cartoons» sobre Maomé saídos num jornal dinamarquês. Ao princípio a coisa não teve qualquer importância: um «fait-divers» na vida da liberdade de imprensa num país democrático. Mas assim que o incidente foi crescendo e que os grandes exportadores de petróleo, com a Arábia Saudita à cabeça, começaram a exigir desculpas de Estado e a ameaçar com represálias ao comércio e às relações económicas e diplomáticas, as opiniões públicas assustaram-se, os governantes europeus meteram a viola da liberdade de imprensa ao saco e a srª comissária europeia para os Direitos Humanos (!) anunciou um inquérito para apurar eventuais sintomas de «racismo» ou de «intolerância religiosa» nos «cartoons» profanos. Eis aonde se chega na estrada do politicamente correcto: a intolerância religiosa não é de quem quer proibir os «cartoons», mas de quem os publica!
A Dinamarca não tem petróleo, mas é um dos países mais civilizados do mundo: tem um verdadeiro Estado Social, uma sociedade aberta que pratica a igualdade de direitos a todos os níveis, respeita todas as crenças, protege todas as minorias, defende o cidadão contra os abusos do Estado e a liberdade contra os poderosos, socorre os doentes e os velhos, ajuda os desfavorecidos, acolhe os exilados, repudia as mordomias do poder, cobra impostos a todos os ricos, sem excepção, e distribui pelos pobres. A Arábia Saudita tem petróleo e pouco mais: é um país onde as mulheres estão excluídas dos direitos, onde a lei e o Estado se confundem com a religião, onde uma oligarquia corrupta e ostentatória divide entre si o grosso das receitas do petróleo, onde uma polícia de costumes varre as ruas em busca de sinais de «imoralidade» privada, onde os condenados são enforcados em praça pública, os ladrões decepados e as «adúlteras» apedrejadas em nome de um código moral escrito há quase seiscentos anos. E a Dinamarca tem de pedir desculpas à Arábia Saudita por ser como é e por acreditar nos valores em que acredita?
Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir. E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não.
É por isso que eu, que todavia sou um apaixonado pelo mundo árabe e islâmico, quanto toca ao essencial, sou europeu - graças a Deus. Pelo menos, enquanto nos deixarem ser e tivermos orgulho e vontade em continuar a ser a sociedade da liberdade e da tolerância."
Miguel Sousa Tavares
Trogloditas como eu vivem cada vez mais a coberto da sua trincheira, numa batalha de retaguarda contra um exército heterogéneo de moralistas diversos: os profetas do politicamente correcto, os fanáticos religiosos de todos os credos e confissões, os fascistas da saúde, os vigilantes dos bons costumes ou os arautos das ditaduras «alternativas» ou «fracturantes». Se eu digo que nada tenho contra os casamentos homossexuais, mas que, quanto à adopção, sou contra porque ninguém tem o direito de presumir a vontade «alternativa» de uma criança, chamam-me homofóbico (e o Parlamento Europeu acaba de votar uma resolução contra esse flagelo, que, como está à vista, varre a Europa inteira); se a uma senhora que anteontem se indignava no «Público» porque detectou um sorriso condescendente do dr. Souto Moura perante a intervenção de uma deputada, na inquirição sobre escutas na Assembleia da República, eu disser que também escutei a intervenção da deputada com um sorriso condescendente, não por ela ser mulher mas por ser notoriamente incompetente para a função, ela responder-me-ia de certeza que eu sou «machista» e jamais aceitaria que lhe invertesse a tese: que o problema não é aquela deputada ser mulher, o problema é aquela mulher ser deputada; se eu tentar explicar por que razão a caça civilizada é um acto natural, chamam-me assassino dos pobres animaizinhos, sem sequer quererem perceber que os animaizinhos só existem porque há quem os crie, quem os cace e quem os coma; se eu chego a Lisboa, como me aconteceu há dias, e, a vinte quilómetros de distância num céu límpido, vejo uma impressionante nuvem de poluição sobre a cidade, vão-me dizer que o que incomoda verdadeiramente é o fumo do meu cigarro, e até já em Espanha e Itália, os meus países mais queridos, tenho de fumar envergonhadamente à porta dos bares e restaurantes, como um cão tinhoso; enfim, se eu escrever velho em vez de «idoso», drogado em vez de «tóxicodependente», cego em vez de «invisual», preso em vez de «recluso» ou impotente em vez de «portador de disfunção eréctil», vou ser adoptado nas escolas do país como exemplo do vocabulário que não se deve usar. Vou confessar tudo, vou abrir o peito às balas: estou a ficar farto desta gente, deste cerco de vigilantes da opinião e da moral, deste exército de eunucos intelectuais.
Agora vêm-nos com esta história dos «cartoons» sobre Maomé saídos num jornal dinamarquês. Ao princípio a coisa não teve qualquer importância: um «fait-divers» na vida da liberdade de imprensa num país democrático. Mas assim que o incidente foi crescendo e que os grandes exportadores de petróleo, com a Arábia Saudita à cabeça, começaram a exigir desculpas de Estado e a ameaçar com represálias ao comércio e às relações económicas e diplomáticas, as opiniões públicas assustaram-se, os governantes europeus meteram a viola da liberdade de imprensa ao saco e a srª comissária europeia para os Direitos Humanos (!) anunciou um inquérito para apurar eventuais sintomas de «racismo» ou de «intolerância religiosa» nos «cartoons» profanos. Eis aonde se chega na estrada do politicamente correcto: a intolerância religiosa não é de quem quer proibir os «cartoons», mas de quem os publica!
A Dinamarca não tem petróleo, mas é um dos países mais civilizados do mundo: tem um verdadeiro Estado Social, uma sociedade aberta que pratica a igualdade de direitos a todos os níveis, respeita todas as crenças, protege todas as minorias, defende o cidadão contra os abusos do Estado e a liberdade contra os poderosos, socorre os doentes e os velhos, ajuda os desfavorecidos, acolhe os exilados, repudia as mordomias do poder, cobra impostos a todos os ricos, sem excepção, e distribui pelos pobres. A Arábia Saudita tem petróleo e pouco mais: é um país onde as mulheres estão excluídas dos direitos, onde a lei e o Estado se confundem com a religião, onde uma oligarquia corrupta e ostentatória divide entre si o grosso das receitas do petróleo, onde uma polícia de costumes varre as ruas em busca de sinais de «imoralidade» privada, onde os condenados são enforcados em praça pública, os ladrões decepados e as «adúlteras» apedrejadas em nome de um código moral escrito há quase seiscentos anos. E a Dinamarca tem de pedir desculpas à Arábia Saudita por ser como é e por acreditar nos valores em que acredita?
Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir. E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não.
É por isso que eu, que todavia sou um apaixonado pelo mundo árabe e islâmico, quanto toca ao essencial, sou europeu - graças a Deus. Pelo menos, enquanto nos deixarem ser e tivermos orgulho e vontade em continuar a ser a sociedade da liberdade e da tolerância."
Miguel Sousa Tavares
4.2.06
Começa de facto, a assumir contornos muito preocupantes, toda esta questão que gira em torno das caricaturas produzidas na Dinamarca. Penso que em breves frases, Miguel Sousa Tavares e José Pacheco Pereira tocam no essencial da questão, pelo que, irei transcrevê-las de seguida:
"Eis aonde se chega na estrada do politicamente correcto: a intolerância religiosa não é de quem quer proibir os "cartoons", mas de quem os publica!"
Miguel Sousa Tavares
Expresso
"A história das caricaturas dinamarquesas é extremamente simples e começa e acaba numa linha: é uma questão de liberdade. Ou há, ou não há. O que é novo e precupante são as toalhas de palavras e justificações que começam a ocultar o que devia ser absolutamente simples e onde qualquer palavra a mais é demais."
José Pacheco Pereira
http://abrupto.blogspot.com/
3.2.06
Aviso à Navegação
A Juventude Socialista é uma estrutura política de jovens. A sua história, com pouco mais de 30 anos, revela a importância e responsabilidade com que já interviu nos vários sectores da sociedade portuguesa.
É, portanto, uma estrutura que não pode remar sem rumo, não pode deixar de reconhecer os seus faróis e limitar-se a seguir os barcos que por ela passam.
Já não é de agora que a J.S. vem defendendo a legalização dos casamentos de homossexuais, entre outros temas igualmente importantes. Mas, não pode reagir em vez de agir com a responsabilidade que lhe compete, não pode limitar-se à reacção imediata porque lá atrás vem outro, porque um qualquer elemento exterior parece ameaçar o protagonismo.
O sucesso das várias iniciativas desta estrutura deve-se a acção, a um espirito de iniciativa que coloca toda a estrutura, em qualquer ponto do país, do Secretário Geral ao militante de base, a debater uma questão a participar na sua solução, a acreditar numa causa e a lutar por ela.
Aproveito para sugerir que esta grave questão que coloca em causa a igualdade entre seres seja tratada com a devida dignidade. Não é um mero argumento para mais protagonismo, muito menos para justificar actividade, menos ainda para justificar a necessidade de afirmação de alguém.
Proponho o lançamento de uma campanha que sensibilize o maior número de cidadãos portugueses, e obviamente aqueles que mais responsabilidades têm.
O Partido Socialista como partido que defende a igualdade, saberá certamente reconhecer o que se trata e motivar-se, também, para esclarecer esta situação, como já aconteceu noutras causas onde a JS foi pioneira.
Portugal não é diferente, nem melhor do que qualquer outro país se for o 5º mundial ou o 4º país da Europa a legalizar o casamento entre homossexuais. Será diferente e mais moderno se realmente compreender o que se trata, se ganhar maturidade suficiente para tratar todo e qualquer cidadão da mesma forma, sem piadas, sem gracinhas, sem reservas de consciência, sem exclusões e repressões.
Porque há mais marés que marinheiros, acredito que melhores dias viram.
É, portanto, uma estrutura que não pode remar sem rumo, não pode deixar de reconhecer os seus faróis e limitar-se a seguir os barcos que por ela passam.
Já não é de agora que a J.S. vem defendendo a legalização dos casamentos de homossexuais, entre outros temas igualmente importantes. Mas, não pode reagir em vez de agir com a responsabilidade que lhe compete, não pode limitar-se à reacção imediata porque lá atrás vem outro, porque um qualquer elemento exterior parece ameaçar o protagonismo.
O sucesso das várias iniciativas desta estrutura deve-se a acção, a um espirito de iniciativa que coloca toda a estrutura, em qualquer ponto do país, do Secretário Geral ao militante de base, a debater uma questão a participar na sua solução, a acreditar numa causa e a lutar por ela.
Aproveito para sugerir que esta grave questão que coloca em causa a igualdade entre seres seja tratada com a devida dignidade. Não é um mero argumento para mais protagonismo, muito menos para justificar actividade, menos ainda para justificar a necessidade de afirmação de alguém.
Proponho o lançamento de uma campanha que sensibilize o maior número de cidadãos portugueses, e obviamente aqueles que mais responsabilidades têm.
O Partido Socialista como partido que defende a igualdade, saberá certamente reconhecer o que se trata e motivar-se, também, para esclarecer esta situação, como já aconteceu noutras causas onde a JS foi pioneira.
Portugal não é diferente, nem melhor do que qualquer outro país se for o 5º mundial ou o 4º país da Europa a legalizar o casamento entre homossexuais. Será diferente e mais moderno se realmente compreender o que se trata, se ganhar maturidade suficiente para tratar todo e qualquer cidadão da mesma forma, sem piadas, sem gracinhas, sem reservas de consciência, sem exclusões e repressões.
Porque há mais marés que marinheiros, acredito que melhores dias viram.
É revoltante e inaceitável, a situação que se vive actualmente na Juventude Socialista. (Des) Orientada por um líder que busca unicamente protagonismo pessoal fácil, e que por isso abraça unicamente causas que motivam polémica na opinião pública, devido á cobertura que têm merecido por parte dos media.
Senão analisem-se os factos:
- Desde o dia que foi eleito, que a sua principal preocupação foi, espantem-se, a sua reeleição;
- No momento em que se encontra em curso a requalificação da rede escolar do 1º. Ciclo, que necessita de um acompanhamento atento, devido ás especificidades das nossas diferentes regiões, que poderão por em causa condições essenciais de estudo e formação das nossas crianças, a J.S. não se pronuncia;
-Quando se discute Bolonha, que na actual forma irá retirar direitos adquiridos aos estudantes do Ensino Superior, a J.S. não se pronuncia;
-Vão prescrever este ano, se nada for feito em sentido contrário, milhares de alunos do Ensino Superior. Vítimas de uma Lei de Financiamento injusta, com particular relevo para o seu artigo 5º que define um Regime de Prescrições, que imputa levianamente a responsabilidade do insucesso escolar unicamente ao aluno. Não tendo em conta a qualificação e capacidade pedagógica dos Docentes, a disponibilização de meios humanos a materiais por parte das instituições, entre outras...a J.S. não se pronuncia;
- Existe neste momento uma descriminação inaceitável, na atribuição de verbas para a Acção Social para os diferentes subsistemas de ensino, a J.S. não se pronuncia;
-Militantes da J.S. candidatam-se a Associações e Federações Académicas. Defendo que a J.S., ou uma outra qualquer organização política, não se deve intrometer nas actividades associativas, mas deve incentivar os seus membros a participar activamente para que possam dar o seu melhor contributo. A J.S. não apoia...a J.S. não se pronuncia;
-Surgem na televisão duas mulheres que se pretendem casar, e o Secretário-Geral da J.S., pronuncia-se de imediato. Num claro desrespeito pelos restantes deputados da J.S., que foram eleitos, e portanto, não são nenhuns fantoches, Pedro Nuno Santos avança com uma proposta de lei para legalizar os casamentos homossexuais. Mais uma vez Pedro Nuno Santos vai a reboque do Bloco de Esquerda, como aconteceu na despenalização do aborto, na legalização das drogas e agora na legalização de casamentos homossexuais.
1º É um comportamento verdadeiramente Estalinista, desprezar os restantes deputados da A.R. da J.S., e avançar sozinho sem consultar ninguém, dizendo que fala por toda a J.S.;
2º É uma vergonhosa busca de protagonismo e visibilidade, à qual o facto de estarmos em ano de congresso, não deve ser alheia;
3º Não desprezo a despenalização do aborto, a legalização das drogas e a legalização de casamentos homossexuais, mas existe muito mais Juventude para além destes temas. Existem problemas, que não serão tão mediáticos, mas de importância crucial para os nossos jovens, para o nosso País;
É por estas e outras razões, que a seu tempo virão a público, que eu não apoio o Pedro Nuno Santos, nem me revejo minimamente na sua (falta) estratégia ou conduta política. Tudo farei, para que surja uma alternativa credível, com qualidade, que devolva à J.S. o prestígio e credibilidade de tempos passados.
30.1.06
Sócrates exclui consórcio em rede e admite a ligação do MIT a apenas uma universidade portuguesa.
Diário Económico
Ter um Ministro refém do Instituto Superior Técnico já era suficientemente mau, para vermos agora todo um Governo a submeter-se a estes corporativismos escandalosos. O IST há muito que deixou de ser uma referência em muitas áreas da Ciência e Tecnologia, é portanto, vergonhoso colocar os interesses de uma Instituição de Ensino Superior, acima do interesse nacional.
O que tem a dizer o Secretário-Geral da J.S. em relação a isto? O silêncio do costume?
28.1.06
Simplesmente Linda
26.1.06
VATE
A Companhia de Teatro do Algarve - ACTA inovou no Algarve e de certo modo também no país, com a criação de uma sala de espetáculos itenerante. Um autocarro capaz de se tranformar num autêntico teatro. Os cidadãos algarvios passam a poder ter acesso a espetáculos em qualquer localidade da região. Além dos espetáculos a programação do VATE permite também workshops e a possibilidade de grupos de teatro das localidades usufruirem destas instalações.
Muitas vezes há interesse e disponibilidade quer da população, quer dos agentes políticos para levar mais cultura às suas localidades, a inexistência de infra-estruturas adequadas impossibilita que isto seja uma realidade. Cá está uma possível solução que pode e deve ser exportada do Algarve para o resto do país, e porque não, adequada a outro tipo de iniciativas culturais, nomeadamente exposições, museus, música, ect.
É um projecto inovador no âmbito cultural que já fazia falta.
Obrigado ACTA
25.1.06
21.1.06
19.1.06
SOARES VOLTARÁ
Esta é uma foto de domigo em Bragança (lindo). A neve impediu que Mário Soares viesse pela segunda vez ao encontro destas gentes de Bragança e deste "Reino Maravilhoso".
Mas há uma certeza e uma promessa, ele voltará em breve no comboio da segunda volta. (Não confundir com o Comboio da CP que Cavaco retirou de Bragança).
Contrariamente a alguns irresponsáveis e demagogos...Aqui Começa Portugal e aqui começará também a Vitória de Soares!
Mas há uma certeza e uma promessa, ele voltará em breve no comboio da segunda volta. (Não confundir com o Comboio da CP que Cavaco retirou de Bragança).
Contrariamente a alguns irresponsáveis e demagogos...Aqui Começa Portugal e aqui começará também a Vitória de Soares!
16.1.06
11.1.06
Não perca este best-seller, venda exclusiva no Centro Comercial Glícinias em Aveiro.
Sessões de demonstração prática entre as 0:30 e as 3:00. Você tem o seu carro lá dentro estacionado, o portão está aberto, mas no entanto não pode retirar a sua viatura, porque você não está no cinema!! Oferece-se um doce, a quem descobrir a lógica deste funcionamento!!
4.1.06
Se dúvidas havia....
Transferência de fundos de pensões terá impacto negativo
...agradeçam a esta discipula de Cavaco Silva.
...agradeçam a esta discipula de Cavaco Silva.
2.1.06
Ao Nuno Pereira
Podemos entrar no novo ano desejando mil e uma coisas. Também sei é certo que este blog deveria dedicar um Bom ano a todos os que nos visitam (o que obviamente desejo), a todos e sem excepção, mesmo aqueles que procuram este blog pela curiosidade de nele poderem encontar alguma critica mais mordaz.
Este blog entra no seu terceiro ano civil e a sua maturidade exerce-se pela responsabilidade democrática, pela liberdade de pensamento e acima de tudo pelo sentido de responsabilidade, que felizmente nos acompanha e que a todos deveria acompanhar.
Mas depois de ler estas palavras não posso deixá-las passar em claro, por variadissimas razões.
O meu AMIGO e CAMARADA Nuno Pereira é das pessoas a quem a JS mais deve nos últimos anos. Não foi nem nunca elevou a ambição pessoal (legitima) acima dos interesses da nossa estrutura. Sempre teve e tem a clara noção de que a estrutura é feita pelos militantes e que os seus dirigentes devem, humildemente servir e ser a voz de milhares de Jovens Socialistas. Foi isto que me habituei a ver na acção e no pensamento do Nuno.
Fui, durante dois anos companheiro do Nuno na direcção Nacional (de saudosa memória) da Jamila Madeira, vi o Nuno passar noites em branco, nas reuniões, nos acampamentos Nacionais (lembram-se?) onde nos proporcionava os prazeres do seu grande sonho que é o desporto.
Nos fóruns temáticos onde se juntavam os militantes para ensinar, aprender e serem voz activa na participação da JS por um Portugal melhor. Aí...o Nuno esteve sempre lá!De Vinhais a Tavira, passando inevitavelmente por Alcobaça onde lançou pedras fundamentais para a alteração da Lei de Bases do Desporto e que felizmente este Governo abraçou no seu programa. No seu pelouro e onde fosse preciso, do primeiro ao último dia...Na campanha das Europeias, onde o viveu como muitos dos que liderou nessa tournée nacional momentos de grande desgaste fisico e emocional.
O Nuno é hoje incontornável na História da JS. Não é nem ambiciona ser um dinossauro nesta estrutura mas terá, por direito próprio e por vontade de muitos uma voz activa no futuro que a JS construiráo a partir de 2006.
Um Bom Ano para TI e para Todos!
Este blog entra no seu terceiro ano civil e a sua maturidade exerce-se pela responsabilidade democrática, pela liberdade de pensamento e acima de tudo pelo sentido de responsabilidade, que felizmente nos acompanha e que a todos deveria acompanhar.
Mas depois de ler estas palavras não posso deixá-las passar em claro, por variadissimas razões.
O meu AMIGO e CAMARADA Nuno Pereira é das pessoas a quem a JS mais deve nos últimos anos. Não foi nem nunca elevou a ambição pessoal (legitima) acima dos interesses da nossa estrutura. Sempre teve e tem a clara noção de que a estrutura é feita pelos militantes e que os seus dirigentes devem, humildemente servir e ser a voz de milhares de Jovens Socialistas. Foi isto que me habituei a ver na acção e no pensamento do Nuno.
Fui, durante dois anos companheiro do Nuno na direcção Nacional (de saudosa memória) da Jamila Madeira, vi o Nuno passar noites em branco, nas reuniões, nos acampamentos Nacionais (lembram-se?) onde nos proporcionava os prazeres do seu grande sonho que é o desporto.
Nos fóruns temáticos onde se juntavam os militantes para ensinar, aprender e serem voz activa na participação da JS por um Portugal melhor. Aí...o Nuno esteve sempre lá!De Vinhais a Tavira, passando inevitavelmente por Alcobaça onde lançou pedras fundamentais para a alteração da Lei de Bases do Desporto e que felizmente este Governo abraçou no seu programa. No seu pelouro e onde fosse preciso, do primeiro ao último dia...Na campanha das Europeias, onde o viveu como muitos dos que liderou nessa tournée nacional momentos de grande desgaste fisico e emocional.
O Nuno é hoje incontornável na História da JS. Não é nem ambiciona ser um dinossauro nesta estrutura mas terá, por direito próprio e por vontade de muitos uma voz activa no futuro que a JS construiráo a partir de 2006.
Um Bom Ano para TI e para Todos!
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