DEMOCRACIA,CIDADANIA,OPINIÃO (DECIDO) Por vezes desfraldamos bandeiras, erguemos os braços no ar, cantamos vitória...Agimos, manifestamos e celebramos!Esta é uma das muitas vantagens que a Democracia nos oferece, sejamos generosos, alimentemos a DEMOCRACIA com CIDADANIA, construamos a nossa OPINIÂO e PARTICIPEMOS.... Tudo isto porque: "A DEMOCRACIA SOMOS NÓS!"
29.8.05
Eutanásia
Uma das partes mais nobres e importantes da Constituição é o seu Título II -Direitos,Liberdades e Garantias.
TÍTULO II
Direitos, liberdades e garantias
CAPÍTULO I
Direitos, liberdades e garantias pessoais
Artigo 24.º(Direito à vida)
1. A vida humana é inviolável.
2. Em caso algum haverá pena de morte.
Artigo 25.º(Direito à integridade pessoal)
1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.
2. Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanos.
A vida Humana é salvaguardada mas e a morte? O direito à morte? Se temos direito a exigir qualidade de vida não teremos direito a exigir qualidade de morte?
Não quero sugerir a ideia de morrer quando se quer, porque ninguém nasce quando quer, mas sim a ideia de que podermos decidir a forma de morre quando o sofrimento é uma constante fisica e psicologica.
Falo-vos da Eutanásia.
A palavra eutanásia tem origem no vocábulo grego, formado de "eu" que significa a boa e "thanatos" que significa morte, resultado de tal expressão: "boa morte" ou "morte piedosa, serena". E não é isto que todos queremos, já que ninguém consegue evitar o inevitável?
A Cosntituição fala em tratos degradantes relativos à integridade pessoal. Pergunto-vos: a integridade pessoal está aqui relacionada com a interferência de terceiros...mas as doenças não podem ser vistas como terceiros para cada um de nós?
A morte pode ser degradante e ainda que natural ao ser vivo, pode ser desumana, na justa medida do sofrimento que causa.
E tudo isso pode ser evitado, porque há meios para ajudar as pessoas que conscientemente (e sublinho conscientemente) peçam a eutanásia, uma morte voluntária, consciente e eficaz!
Eu poderia falar agora na morte assistida, em que, sob olhar atento de um médico, os actos de reanimação não são feitos e os processos de medicação são gradualmente retirados ao doente até que este sofra um colapso fisico sem dor...
Sem dúvida que esta é uma optima solução, mas isto só poderá ser feito em casos de morte inevitáveis... mas e os casos de pessoas que ficam acamadas anos e anos e que se mantêm perfeitamnte lúcidas e conscientes do seu estado? Que resposta dar a esses casos qeu sobrevivem graças a máquinas?
Viver dessa forma não é degradante??
Afinal a quem devemos a vida, não é a nós mesmos? (Não quero entrar em religiões, falo de forma geral.) A quem devemos as escolhas? As acções? A morte? Quem sai prejudicado ou beneficiado?
Relembro, que deve ser uam decisão tomada de forma consciente pelo doente, nunca deixada em testamento, sempre acompanhada por psicologos e médicos assistentes.
Que me têm a dizer?
27.8.05
Férias
23.8.05
SALVATERRA NO MAPA
Salvaterra está hoje no Mapa de Portugal pela negativa.
O Nuno lutou durante anos contra esta situação e hoje é o rosto principal desta luta e a alternativa que Salvaterra tanto precisa.
Reparemos ainda na vontade da Juventude de Salvaterra, onde a lista do PS é o exemplo do que é a vontade da Juventude, numa terra onde as oportunidades escasseiam e as oportunidades passam muito ao lado. A abnegação da vida pessoal destes jovens em deterimento do desenvolvimento de Salvaterra é de louvar.
Parabéns a todos e que a Vitória sorria ao Vosso Concelho com a Vossa Eleição.
A ti Nuno, para quem os principios de solidariedade e fraternidade são uma constante da tua Vida e que farás deles uma constante na tua Presidência...Até à Vitória!
Candidatos à Câmara Municipal
Nuno Mário da Fonseca Oliveira Antão, 30 anos, Deputado
Bernardo Maria Pina Botelho Moniz, 27 anos, Economista
Marco Paulo de Oliveira Monteiro Cristóvão, 29 anos, Economista
Patrícia Soares Cavaleiro Silva, 30 anos, Jurista
Ana Rita Caniço Cruz, 21 anos, Estudante
Marta Sofia dos Santos Diogo, 21 anos, Enfermeira
Ana Margarida Oliveira Sardinheiro, 30 anos, Empregada de Comércio
Américo José Gonçalves Roma, 33 anos, Agente de Seguros
Carlos Manuel Silva Moço, 40 anos, Pedreiro
Ana Cristina Branco Constantino, 37 anos, Empresária
20.8.05
18.8.05
Comentadores
Editorial
COMENTADORES
A nomeação do ex-ministro do Desporto e da Juventude, Armando Vara, para a Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem feito correr muita tinta. Desde Marcelo Rebelo de Sousa a Honório Novo, poucos são os comentadores televisivos ou de imprensa que têm resistido a abordar a ascensão de Armando Vara na hierarquia da CGD.Por cá, na Imprensa Regional, o assunto até tem passado despercebido, tal é a avalanche de informação nos “media” de projecção nacional.
Aos microfones da RTP, Marcelo pôs em causa o facto de um funcionário da agência da Caixa de Mogadouro ter chegado à Administração, enquanto o deputado do PCP, Honório Novo, alinhou pela mesma bitola, mas num artigo assinado no Jornal de Notícias.Então para Marcelo Rebelo de Sousa e para Honório Novo a passagem de Armando Vara pelos cargos de secretário de Estado da Administração Interna, de ministro-adjunto do primeiro-ministro e de ministro do Desporto e da Juventude (numa altura decisiva da candidatura ao Euro 2004) não representa nada?
As funções governativas não acrescentaram nada ao currículo do ex-deputado por Bragança e, agora candidato do PS à Assembleia Municipal de Vinhais?
Mas, Marcelo e Honório Novo são, apenas, alguns dos comentadores que passaram por cima do desempenho político de Armando Vara e se apressaram a condenar a sua nomeação. Se o escolhido fosse outra pessoa qualquer, acabada de sair da Faculdade e nascido num berço de ouro de Lisboa, ninguém estranharia.
Mas, como este não é perfil que encaixe na figura de Armando Vara, a nomeação continua a dar que falar. É que, ainda por cima, o novo administrador da CGD é do concelho de Vinhais, coisa impensável aos olhos de alguns comentadores, pouco dados a olhar para lá da cintura da Grande Lisboa.
Impávido e sereno, Armando Vara prefere não reagir. A melhor resposta, de facto, passa pela realização de um bom trabalho na CGD, mostrando aos mais incrédulos que, aquilo que muitos apelidam de favor político, chama-se mérito e capacidade de trabalho.
16.8.05
Puxar por Sintra!
Coragem, Seriedade, Entusiasmo e Experiência são certamente palavas que caracterizam João Soares.
Tenho por ele uma enorme admiração e amizade, mas acima de tudo reconheço no João uma qualidade rara nos dias que correm...Coloca Paixão na forma de fazer política. É efectivamente um entusiasta apaixonado pela causa pública e onde o contacto com as pessoas é para ele fundamental.
Porque Sintra não é "bola" nem Futebol, Sintra vai ganhar com João Soares!
Salvaterra já tem coração e razão!Força Nuno Antão
15.8.05
"Sumos" Culturais
O que mais me admira actualmente, são uns quantos sujeitos intitulados de comentadores políticos, que em principio “servem” para falar da evolução da situação política nacional e internacional (porque não?), serem de facto comentadores político- socio- culturais- e afins – que - generosamente- oferecem- soluções (obvias) – para- os – problemas nacionais e como suplemento, completamente grátis, também resolvem os problemas internacionais!!
Digamos que será uma forma de exalar os feitos destes homens e mulheres que, graças ao seu discernimento mental, chegam de facto a conclusões e soluções não imaginadas pelos políticos e que realmente resultariam no fim de qualquer problema!!
E como bónus para quem aceitar ou quiser acreditar a solução, o fiel ouvinte/ espectador, de tal sapiência, poderá ainda ter a sorte de anotar no seu bloquinho (de contas de fim de mês) a recomendação dada pelo comentador de um nome de um livro ou autor (sob a atenta utilização de um dicionário), que lhe visará um enriquecimento cultural, mas nunca igualável ao da figura mui sapiente que lhes é apresentada uma vez por semana num qualquer telejornal lhe seja próximo!
Se no fim da meia-hora (pelo menos) de opinião que é conferida ao comentador, no meio de tanto palavrão, se ainda estiver a ouvir , louvo-lhe a paciência; se por ventura só conseguir lembrar-se da primeira coisa que ele disse -“Hoje vou falar sobre o défice português...”,- porque se pôs a pensar nas férias que vai fazer ao Algarve, louvo-lhe a capacidade de sonhar e de acreditar que vai conseguir pagar o empréstimo ao banco; ou então, se ouviu, e assimilou, louvo-lhe a destreza mental ou os laços sanguíneos com o “rei vai nu...”, aos restantes que, como eu, ouvem os comentários em intervalos de "zapping" feito a 50 canais só tenho a dizer...têm tempo suficiente para assistir a um espectáculo de stand- up na famosa AR...onde se poderão encontrar fieis exemplares ou socias dos ditos comentadores!
Não se preocupe quem lê, porque isto não é uma qualquer tentativa de venda enganosa de produto, porque está aos olhos de quem vê, a veracidade de tais figuras da nossa sociedade...se preferir poderá ouvir as histórias do avô aí de casa...mas cuide-se o leitor...isso, de experiência de vida, são só cantigas!!
Afinal só se faz limonada com limão...mas agora com os trangénicos nunca se sabe!
(Obrigada ao Bruno Veloso pelo convite de participação aqui no Decido, espero vir a faze-lo mais vezes e com melhor qualidade na escrita!)
Digamos que será uma forma de exalar os feitos destes homens e mulheres que, graças ao seu discernimento mental, chegam de facto a conclusões e soluções não imaginadas pelos políticos e que realmente resultariam no fim de qualquer problema!!
E como bónus para quem aceitar ou quiser acreditar a solução, o fiel ouvinte/ espectador, de tal sapiência, poderá ainda ter a sorte de anotar no seu bloquinho (de contas de fim de mês) a recomendação dada pelo comentador de um nome de um livro ou autor (sob a atenta utilização de um dicionário), que lhe visará um enriquecimento cultural, mas nunca igualável ao da figura mui sapiente que lhes é apresentada uma vez por semana num qualquer telejornal lhe seja próximo!
Se no fim da meia-hora (pelo menos) de opinião que é conferida ao comentador, no meio de tanto palavrão, se ainda estiver a ouvir , louvo-lhe a paciência; se por ventura só conseguir lembrar-se da primeira coisa que ele disse -“Hoje vou falar sobre o défice português...”,- porque se pôs a pensar nas férias que vai fazer ao Algarve, louvo-lhe a capacidade de sonhar e de acreditar que vai conseguir pagar o empréstimo ao banco; ou então, se ouviu, e assimilou, louvo-lhe a destreza mental ou os laços sanguíneos com o “rei vai nu...”, aos restantes que, como eu, ouvem os comentários em intervalos de "zapping" feito a 50 canais só tenho a dizer...têm tempo suficiente para assistir a um espectáculo de stand- up na famosa AR...onde se poderão encontrar fieis exemplares ou socias dos ditos comentadores!
Não se preocupe quem lê, porque isto não é uma qualquer tentativa de venda enganosa de produto, porque está aos olhos de quem vê, a veracidade de tais figuras da nossa sociedade...se preferir poderá ouvir as histórias do avô aí de casa...mas cuide-se o leitor...isso, de experiência de vida, são só cantigas!!
Afinal só se faz limonada com limão...mas agora com os trangénicos nunca se sabe!
(Obrigada ao Bruno Veloso pelo convite de participação aqui no Decido, espero vir a faze-lo mais vezes e com melhor qualidade na escrita!)
12.8.05
AMIGO
Por um mero acaso, como que rebuscando as velhas tralhas, encontramos algumas preciosidades.
Muitas vezes, tais tralhas. recriam em nós uma determinada nostalgia. Contudo a preciosidade das palavras que reencontrei num e-mail AMIGO, redescobri o caminho da esperança e senti que a necessidade de mudança se mantém viva, ontem como hoje.
Resolvi por isso, partilhar com vocês (sem consentimento) estas deliciosas palavras, sobre as quais valerá a pena reflectir.
"Não são os que tendo a oportunidade de unir, não têm o discernimento para o fazer e preferem evocar os estranhos espiritos por quem nunca levantaram a voz e de quem, subitamente, se tornam paladinos."
"Como quase tudo o que a vida tem de nobre, a honra e o carácter são voláteis. O calor da ambição desmedida tem, normalmente, o condão de os evaporar. E como o processo não é reversível, dificilmente se recupera o que então se perde."
"Mas deixa-me dizer-te que depois de um certo abalo, já consegui devolver ao espelho aquele sorriso e o brilho nos olhos de quem dorme de consciência tranquila e acredita estar do lado certa da esperança."
"Eu sou VERDE e VERMELHO! E tu sei que também és. Esperança e força, juntas"
Com AMIGOS assim a luta por ideias e ideais nunca será uma causa perdida e jamais será solitária.
10.8.05
"Não há machado que corte a raiz ao pensamento."
Um ano bastou para provar que a estratégia política que venceu o último congresso da JS é uma gigante falácia. Baseada na convicção de que o Bloco de Esquerda havia ocupado o espaço de intervenção da JS, a orientação estratégica, preconizada pelo actual Secretário-geral, assumia como grande desígnio impedir o crescimento do Bloco de Esquerda ajudando desse modo o PS na defesa do seu eleitorado mais à esquerda.
E o que mudava na JS? O regresso das “fracturantes” em força, proclamação de uma “JS mais à esquerda”, uma “JS mais radical”, ou mais recentemente no Jovem Socialista, uma JS que seja a “Esquerda dentro da Esquerda”. Todos nos recordamos de ouvir o candidato Pedro Nuno a defender as virtudes do modo de fazer política do BE. Todos percebemos que a lógica seria copiar o BE e garantir desta feita o voto mais à esquerda para o PS.
Não desconfio das melhores intenções desta posição, mas considero-a um erro incompatível com a dimensão e história da JS, e muita gente, que podia não concordar com esta visão, também já percebeu isso. Em 30 anos de história não precisámos de imitar alguém, nunca fomos a reboque de ninguém, jamais condicionámos o nosso espaço político de acordo com a agenda política de outros ou em troca de mediatismo fácil. E isso não nos impediu de ser uma organização política de vanguarda ao longo de várias gerações, que fala para todos os jovens e para o país, e não só para nichos eleitorais.
Se a JS se aproxima do BE quem se está a favorecer é um partido minoritário de extrema-esquerda que ganha assim um aliado. Acho aceitável que membros da ATTAC defendam na JS a Taxa Tobin ou o não ao tratado constitucional europeu, mas, ao contrário, considero impensável poder sequer admitir-se que é possível seguir uma ideologia como quem está no BE e estar de facto na JS. Ainda para mais, quem pode acreditar que haja alguém a deixar de votar no BE e nas suas propostas para votar no PS porque está lá a JS com as mesmas ideias?
Sei que há caminhos alternativos e não vou desistir deles. Acredito demasiado no valor de muitos camaradas que em todo o país, por todas as Federações, trabalham e dão a cara, com coragem, audácia e determinação em nome da JS e do PS, como acontecerá nas próximas eleições autárquicas. A mim, como a todos eles, não assustam os recados e insinuações despropositadas, como no último Jovem Socialista, de quem tem responsabilidades na organização, tentando impor uma lógica de pensamento único. A JS é e será sempre uma organização livre e democrática que não se compadece com o discurso confrangedor e maniqueísta de “bons e maus”. A grande riqueza da política está nas ideias, no debate, na diferença de pensamento. Seguramente foram essas diferenças que justificaram há um ano atrás, quando a JS liderada por Jamila Madeira recolhia assinaturas para uma petição à Assembleia da República, que alguns camaradas preferissem recolher assinaturas ao lado de Miguel Portas ou de Luís Fazenda para a realização de um referendo sobre o mesmo assunto. Seguramente foram essas diferenças que sustentaram as candidaturas de tanta gente com valor como João Catarino, Rui Costa, Ana Catarina e Filipe Costa. Seguramente foi em nome dessas diferenças que tivemos 4 candidatos no último congresso. Ou não?
E bem podem tentar, passando por cima de princípios elementares e através de artifícios formais com o rótulo de “reformas estruturantes”, moldar a estrutura de acordo com as próprias conveniências, pois na verdade todos sabemos que apesar disso “não há machado que corte a raiz ao pensamento”.
Pedro Almeida
Militante 43912 - JS / FAUL
4.8.05
O País está a Arder!!
É enorme a mágoa que sinto neste momento. O cenário que presenciei entre a Figueira da Foz e Viseu é desolador e revoltante, 120 km de labaredas, fumos negros,bombeiros esgotados e impotentes, e populações desesperadas...
Já muito se falou, muito se debateu, mas a verdade é que os resultados estão à vista...UM PAÍS A ARDER!!
Num País já fustigado pela seca extrema este ano, a viver um período de crise económica, torna-se incomportável ter ainda de suportar este horrendo cenário de incêndios.
Passará a solução por colocar os efectivos militares a vigiar as manchas florestais que restam? Passará pelo agravamento das penas a aplicar a estes verdadeiros "criminosos"?
Não sendo eu um especialista na matéria espero que os responsáveis, incluindo os governamentais , venham a público com medidas concretas que possam de alguma forma minimizar o pânico que se vive, uma vez que a solução não se vislumbra a curto prazo...Infelizmente...
Agosto
O mês de Agosto, tradicionalmente sossegado em termos noticiosos, tem este ano caracteristicas muito especiais.
Já seria de esperar. Enquanto uns aproveitam sol e praia outros pensam Outubro.As autárquicas avizinham-se e as preocupações partidárias vão crescendo. Há mesmo quem pense e repense!Não ter de encarar o ‘day after’ eleitoral seria um descanso. Até compreendo, muitos darão a cara pelos partidos, pelas ideias e convicções (sim, pois só isso os pode levar a enfrentar alguns desafios de natureza edílica). Sim, quanto a esses sinto uma enorme estima e admiração.Contudo, outros há cujos resultados serão fruto de sementeiras feitas em dias de tempestade.
Na vida politica, o imediato não é hoje mas sim o futuro. Quem luta por convicções fá-lo abnegadamente sem pensar única e exclusivamente em actos eleitorais com datas precisas. Em politica deve-se olhar o futuro com esperança e com trabalho, independentemente de termos ou não poder. Afinal há poderes que dependem de nós, da nossa capacidade e vontade de fazer mais e melhor por aqueles que um dia queremos representar.
Espero que quem compreendeu no passado esta via possa festejar Outubro, independentemente do resultado. Quanto aos outros...que ganhe o PS!
Mas Agosto é este ano mês de expectativas. As presidenciais adivinham-se e o país vive suspenso em tomadas de decisão pessoais (e não só).
Tudo mudou!Afinal o Homem Fixe ainda consegue compreender o país, a esquerda e os Portugueses.Mário Soares surge hoje aos olhos de muitos como o inevitável o salvador de uma esquerda que se sentia complexada e amedrontada. Ai se não fosse Fixe este Soares!
Tenho por Mário Soares uma inegável estima e admiração. Um Homem para quem a palavra temeroso não faz parte da sua vida e do seu léxico, um Homem velho mas inegávelmente Jovial.Um Homem que sabe pensar Portugal!
Soares contradiz tudo o que é previsivel. Soares é hoje um politico em cena.
Entrou em palco sem encenações mediáticas nem calculismos premeditados e foi claro a todas as respostas...está em momento de reflexão e auscultação!Espero muito sinceramente que Agosto seja um bom conselheiro para este País.
Do outro lado teremos o abominável, desculpem, inevitável Cavaco Silva. Um Homem cuja sua frontalidade deixa muito a desejar. Um temeroso calculista que aguardava à sua porta uma passadeira vermelha para Belém e um apelo dos portugueses.
Enganou-se Cavaco!Os Portugueses não lhe estenderam a passadeira e ele continua a alimentar o ‘tabú\'.Podia tê-lo feito de uma forma mais discreta e pela sua voz. Afinal está em causa uma eleição pessoal. Contudo Cavaco prefere gerir o seu tempo, mostrando-se vivo e disponivel pelas vozes de outros. Vozes, acrescente-se muito pouco simpáticas como as de Dias Loureiro ou Manuela Ferreira Leite.
Aqui existe uma grande diferença. Mário Soares é frontal, Cavaco é um temeroso.Soares assume o risco por convicções colectivas, Cavaco adia assumir uma ambição pessoal que já todos lhe conhecem.
Mário Soares disse que iria ouvir várias personalidades da vida politica, Cavaco Silva ouve apenas uma certa franja do PSD. Só assim se consegue explicar as criticas disparatadas de alguns sectores da direita aquando do pedido de audiência de Mário Soares ao Presidente da Répública.Soares fê-lo (bem) públicamente. Cavaco fê-lo no silêncio, escondendo-se dos Portugueses e dos seus próprios apoios, que depois de se sentirem traidos nas suas convicções tiveram que retirar as suas criticas ao PR.
Enfim esta época será frutifera.Agosto será época de decisões para alguns e de trabalho para outros.
Espero contudo que todos aqueles cuja causa pública se propõem abraçar, trabalhem e reflictam sem se esconder das pessoas alimentando tabús pseudo-estratégicos.Afinal se a politica se destina ás pessoas não devemos fugir delas. São elas que devemos escutar.
Boas férias para quem as tem.
3.8.05
Summercamp 2005
Participei este ano, pela primeira vez, no Summercamp da ECOSY que decorreu de 26 de Julho a 1 de Agosto na Figueira da Foz.
Um dos motivos que me levou a participar no evento foi o facto de se realizar em Portugal, o que representou uma poupança significativa em termos de deslocações. Devo mesmo confessar que “temi” uma invasão de “Tugas” aliciados pela oportunidade de participar num Summercamp com um custo tão reduzido. Puro engano! Para minha surpresa a delegação portuguesa no Summercamp 2005 (excluindo os elementos ligados à Organização) não teria muito mais do que 60 pessoas! Confesso que esperava uma participação mais significativa.
Não me vou alongar em reflexões quanto aos motivos que terão levado a tão fraca adesão mas também não me posso coibir de fazer um pequeno exercício crítico. Do contacto que tive com alguns militantes pareceu-me claro que a informação relativa ao Summercamp chegou com bastante eficácia às estruturas mas a ligação aos militantes de base não terá ocorrido da forma mais eficaz. Por outro lado, também é sobejamente conhecida a inércia dos militantes da JS no que diz respeito à sua participação nas actividades da estrutura por mais aliciantes que sejam. A meu ver, neste caso particular, perdeu quem ficou em casa!
É, contudo, obvio que nem todos os militantes ficaram em casa por falta de vontade. Muitos não participaram porque, decorrendo uma parte do acampamento durante a semana, se tornava difícil, ou mesmo impossível, compatibilizar as obrigações decorrentes da vida profissional com a vontade de estar presentes. Neste aspecto, julgo que devia ter havido, da parte da sede nacional, uma maior divulgação da possibilidade de participar apenas durante o fim-de-semana por 35€. Em conversa com o Pedro Nuno referi-lhe este pormenor tendo-me ele dito que se tratou de uma opção estratégica de forma a incentivar a uma participação durante toda a semana. Julgo, ainda assim, que se tratou de uma opção pouco feliz.
Quanto ao evento em si, merece-me uma apreciação bastante positiva. Houve, obviamente, problemas com a organização (foi nítida a falta de elementos) mas nada que afectasse significativamente o decurso das actividades. Faço apenas uma chamada de atenção à pouca (para não dizer nenhuma) atenção dedicada pela organização às actividades desportivas que decorreram durante o evento (refiro-me apenas às “altas patentes” da organização). Valeu o empenho de alguns camaradas para que fosse possível levar o barco a bom porto.Posto isto, julgo que é justo dar os parabéns à JS pelo arrojo com que se lançou para esta empreitada fazendo votos que não se descanse à sombra desta iniciativa que, apesar de toda a sua importância, não substitui a acção política que se espera e exige de uma estrutura da nossa dimensão.
Um dos motivos que me levou a participar no evento foi o facto de se realizar em Portugal, o que representou uma poupança significativa em termos de deslocações. Devo mesmo confessar que “temi” uma invasão de “Tugas” aliciados pela oportunidade de participar num Summercamp com um custo tão reduzido. Puro engano! Para minha surpresa a delegação portuguesa no Summercamp 2005 (excluindo os elementos ligados à Organização) não teria muito mais do que 60 pessoas! Confesso que esperava uma participação mais significativa.
Não me vou alongar em reflexões quanto aos motivos que terão levado a tão fraca adesão mas também não me posso coibir de fazer um pequeno exercício crítico. Do contacto que tive com alguns militantes pareceu-me claro que a informação relativa ao Summercamp chegou com bastante eficácia às estruturas mas a ligação aos militantes de base não terá ocorrido da forma mais eficaz. Por outro lado, também é sobejamente conhecida a inércia dos militantes da JS no que diz respeito à sua participação nas actividades da estrutura por mais aliciantes que sejam. A meu ver, neste caso particular, perdeu quem ficou em casa!
É, contudo, obvio que nem todos os militantes ficaram em casa por falta de vontade. Muitos não participaram porque, decorrendo uma parte do acampamento durante a semana, se tornava difícil, ou mesmo impossível, compatibilizar as obrigações decorrentes da vida profissional com a vontade de estar presentes. Neste aspecto, julgo que devia ter havido, da parte da sede nacional, uma maior divulgação da possibilidade de participar apenas durante o fim-de-semana por 35€. Em conversa com o Pedro Nuno referi-lhe este pormenor tendo-me ele dito que se tratou de uma opção estratégica de forma a incentivar a uma participação durante toda a semana. Julgo, ainda assim, que se tratou de uma opção pouco feliz.
Quanto ao evento em si, merece-me uma apreciação bastante positiva. Houve, obviamente, problemas com a organização (foi nítida a falta de elementos) mas nada que afectasse significativamente o decurso das actividades. Faço apenas uma chamada de atenção à pouca (para não dizer nenhuma) atenção dedicada pela organização às actividades desportivas que decorreram durante o evento (refiro-me apenas às “altas patentes” da organização). Valeu o empenho de alguns camaradas para que fosse possível levar o barco a bom porto.Posto isto, julgo que é justo dar os parabéns à JS pelo arrojo com que se lançou para esta empreitada fazendo votos que não se descanse à sombra desta iniciativa que, apesar de toda a sua importância, não substitui a acção política que se espera e exige de uma estrutura da nossa dimensão.
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